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Bolsas da Europa fecham em alta com EUA-China, mas Londres vai na contramão

30 set 2019 - 13h29
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Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta segunda-feira, 30, majoritariamente em alta, com investidores otimistas com as negociações entre os Estados Unidos e a China. A Bolsa de Londres, contudo, fechou em queda, com a continuidade do impasse do Brexit e a queda de expectativas para o setor privado local. Diante do cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,33%, aos 391,20 pontos.

Agentes do mercado viram com bons olhos declarações de diferentes porta-vozes do governo americano em relação à China. O diretor do Conselho Nacional de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, disse à emissora CNBC que são amplamente imprecisos relatos de que Washington considera cercear fluxos de capital ao país asiático, o que foi especulado na sexta-feira.

Já a porta-voz do Tesouro dos EUA, Monica Crowley, afirmou à Bloomberg que o governo "não está contemplando bloquear" a negociação de ações de companhias chinesas nas bolsas de Nova York.

As falas deram alívio aos investidores, dando espaço para o apetite por risco no mercado de ações, na medida em que um aumento nas tensões entre os dois países poderia prejudicar as negociações comerciais. Com isso, o índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, fechou em alta de 0,38%, aos 12.428,08 pontos, com avanço de 1,09% nas ações da BMW.

Ajudou no bom humor da zona do euro a notícia de que a taxa de desemprego da região caiu a 7,4% em agosto, o menor nível desde maio de 2008, superando projeções de analistas.

Montadoras também se fortaleceram em Milão, onde o índice FTSE MIB subiu 0,41%, para 22.107,70 pontos. Por lá, a Ferrari se fortaleceu 0,93% e a Fiat, 0,05%. Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 0,66%, aos 5.677,79 pontos.

Só não seguiu a tendência de alta nos mercados europeus a Bolsa de Londres, cujo índice FTSE 100 cedeu 0,24%, para 7,408,21 pontos. Enquanto segue o impasse do Brexit, foi divulgado que a expectativa para a atividade do setor privado em dezembro de 2019 é a pior desde 2011, o que renovou a cautela. "Um Brexit sem acordo poderia pressionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido em até 2%", alerta um relatório do Morgan Stanley. Por lá, os papéis do Lloyds Banking caíram 1,49%.

O índice Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou em alta de 0,66%, aos 9.244,60 pontos, enquanto o índice PSI 20, da Bolsa de Lisboa, encerrou o dia avançando 0,80%, aos 4.973,76 pontos.

Estadão
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