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Bolsas da Europa ensaiam recuperação do tombo da sessão anterior; mercados da Ásia têm queda

Europa e mercados acionários de Nova York despencaram na quarta-feira, com instabilidade provocada por 2ª onda de covid no velho continente e nos EUA, além de preocupações com eleições norte-americanas

29 out 2020 - 07h40
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As Bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, 29, após o tombo visto na quarta-feira, 28, em Wall Street em meio a preocupações com o avanço da covid-19 e a proximidade da eleição presidencial dos Estados Unidos, mas as perdas na região foram contidas por um terceiro dia seguido de ganhos nos mercados chineses.

O mau humor predominou após as Bolsas de Nova York caírem mais de 3% na quarta, influenciadas pela disseminação do novo coronavírus nos EUA e na Europa e mostrando cautela antes da eleição presidencial americana, marcada para terça-feira, 3.

Bolsas da Ásia

Os mercados da China continental foram os únicos a ficarem no azul no continente asiático. As Bolsas por lá encerraram pelo terceiro pregão consecutivo em alta. No entanto, isso apenas ajudou a limitar a desvalorização de outras Bolsas do continente. O Xangai Composto subiu 0,11%, a 3.272,73 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,47%, a 2.249,57 pontos.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 0,37%, a 23.331,94 pontos, após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua política monetária inalterada, como se previa, e piorar sua projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país no ano fiscal que se encerra em março de 2021, de 4,7% a 5,5%.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,49%, a 24.586,60 pontos em Hong Kong, o sul-coreano Kospi cedeu 0,79% em Seul, a 2.326,67 pontos, e o Taiex registrou queda de 1,02% em Taiwan, a 12.662,91 pontos.

Na Oceania, a Bolsa australiana seguiu o tom majoritário na Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 1,61% em Sydney, a 5.960,30 pontos.

Bolsas da Europa

As Bolsas da Europa tentam aliviar as fortes perdas da semana, marcada pelas tensões com o impacto da segunda onda de covid-19, que fez a França decretar um novo lockdown e a Alemanha reforçar os bloqueios para conter a doença. Depois de jogar para baixo os mercados acionários em ambos os lados do Atlântico, a recuperação na manhã desta quinta encontra fôlego na expectativa em torno do anúncio da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) - e, principalmente, como avaliará a escalada do vírus - e a safra de resultados corporativos no terceiro trimestre.

Após afundar ao menor patamar desde maio no pregão de quarta, o índice pan-europeu Stoxx-600 tinha alta de 0,44%, aos 343,68 pontos, às 7h11, no horário de Brasília. Nos últimos cinco dias de negociação, porém, acumula queda de cerca de 4,50%.

A queda da gigante de telecomunicações pesa no IBEX-35, de Madri, único a operar em baixa na manhã desta quinta. Também às 7h11 (de Brasília), registrava queda de 1,01%. Nas demais praças acionárias europeias, o índice FTSE-100, de Londres, apresentava alta de 0,14%, e o DAX, de Frankfurt, tinha elevação de 0,42%. Em Paris, o CAC-40 avançava 0,15%, o FTSE-MIB, de Milão, subia 0,21%, e o PSI-20, de Lisboa, se valorizava 0,31%.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa na madrugada desta quinta-feira, ampliando robustas perdas de cerca de 5% da sessão anterior, à medida que o avanço da covid-19 nos EUA e na Europa prejudica a perspectiva de recuperação da demanda pela commodity e apesar de o furacão Zeta ter interrompido parte da produção americana no Golfo do México. Às 5h19 (de Brasília), o barril do petróleo WTI para dezembro caía 0,75% na Nymex, a US$ 37,11, enquanto o do Brent para janeiro recuava 0,76% na ICE, a US$ 39,34.

Estadão
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