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Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, em semana fraca por tensões EUA-China

24 mai 2019 - 06h43
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As bolsas da Ásia fecharam sem sinal único, nesta sexta-feira, com Xangai praticamente estável, mas Tóquio com baixa modesta. Investidores continuaram a monitorar as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, em um quadro ainda de cautela e menos propensão à tomada de risco, o que levou a baixas em geral nas praças da região.

Na China, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 0,02%, em 2.852,99 pontos, e a de Shenzhen, de menor abrangência, recuou 0,49%, a 1.564,51 pontos. A Bolsa de Xangai recuou pela quinta semana consecutiva. Ações ligadas ao consumo avançaram, enquanto papéis ligados a terras-raras e carne artificial recuaram.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 0,16%, a 21.117,22 pontos, com baixa de 0,6% na semana. Pela primeira vez neste ano, a praça japonesa recuou pela terceira semana consecutiva. A queda de ontem do petróleo penalizou ações de mineradoras hoje em Tóquio.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve ganho de 0,32%, a 27.353,93 pontos, após atingir nesta semana mínimas em quatro meses. O Hang Seng também teve a terceira queda semana consecutiva pela primeira vez neste ano. Hoje, China Mobile subiu 1,8% e Techtronic avançou 3%, mas Tencent registrou sua sétima queda consecutiva, em baixa de 0,4%. Sands China caiu 3,05%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em queda de 0,69%, em 2.045,31 pontos, na Bolsa de Seul, com baixa de 0,5% na semana e em sua terceira baixa semana seguida. Samsung caiu 2,6% e Amorepacific, 4%, mas Hyundai Motor subiu 2,35%.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,19%, a 10.328,28 pontos, com queda de 0,5%. Taiwan Semi avançou 1,3% hoje, mas Walsin e Yageo recuaram pelo menos 1%. A fabricante de smartphones Catcher subiu 2%.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,55%, em 6.456,00 pontos, na Bolsa de Sydney. A praça australiana avançou 1,4% na semana, na contramão da Ásia. Ações do setor de energia, contudo, recuaram 3,1% hoje, um dia após o petróleo registrar recuo acentuado.

Estadão
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