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Bolsas da Ásia fecham mistas, ainda com foco em intervenções de Pequim

28 jul 2021 - 07h23
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As bolsas da Ásia fecharam mais uma vez sem direção única nesta quarta-feira, 28, com as chineses ainda em baixa, em reação às recentes intervenções de Pequim no setor privado do país, embora as perdas no mercado acionário da China continental tenham sido menores hoje. As preocupações com o avanço da variante delta do coronavírus também continuaram. Entre investidores, havia expectativa pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que será divulgada nesta tarde.

Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,6%, a 3.361,59 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,8%, a 2.313,20 pontos. Ontem, as perdas haviam sido de 2%.

Em Hong Kong, o Hang Seng teve alta de 1,5%, a 25.473,88 pontos, depois de ter registrado queda superior a 4% na sessão anterior.

"A queda das ações chinesas deu uma pausa durante a noite, com o índice chinês em Hong Kong em território ligeiramente positivo", afirmam analistas do Danske Bank. "Isso se segue à recente repressão da China a algumas grandes empresas de tecnologia e ao setor privado de educação, que assustou o sentimento dos investidores com rumores de grandes saídas de investimentos dos EUA", acrescentam.

Em outras partes da Ásia, o Kospi encerrou a sessão com alta de 0,1% em Seul, a 3.236,86 pontos, após oscilar entre altas e baixas.

O Nikkei, por sua vez, caiu 1,4% no Japão, a 27.581,66 pontos, pressionado para baixo por ações de companhias aéreas, diante de preocupações com a pandemia de covid-19. Nos últimos dias, Tóquio vem registrando recordes sucessivos de novos casos de coronavírus, em meio à realização dos Jogos Olímpicos.

Na Oceania, a bolsa da Austrália encerrou em baixa, após ter renovado ontem o recorde histórico de fechamento. O índice acionário S&P/ASX 200 caiu 0,7% em Sydney, a 7.379,3 pontos, em meio ao lockdown imposto nas maiores cidades do país para conter a piora da pandemia devido à disseminação da variante delta. (Com informações da Dow Jones Newswires).

Estadão
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