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Bolsas da Ásia fecham em alta, de olho nas negociações comerciais EUA-China

23 jul 2019 - 07h18
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Os mercados acionários asiáticos encerraram a sessão desta terça-feira em alta, ainda apoiados pela expectativa dos agentes por movimentos de maior afrouxamento monetário por parte de grandes bancos centrais e à espera de uma nova rodada de negociações comerciais entre Estados Unidos e China na próxima semana.

De acordo com o jornal South China Morning Post, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o representante comercial americano, Robert Lighthizer, irão a Pequim na próxima emana, onde se reunirão com o vice-primeiro-ministro chinês Liu He para uma nova rodada de negociações entre os dois países - a primeira desde a reunião de cúpula do G20, onde foi acertada a nova trégua comercial sino-americana. Com esse noticiário no radar, as bolsas asiáticas apresentaram um pregão de ganhos, apagando algumas das perdas observadas no dia anterior.

O índice Xangai Composto fechou em alta de 0,45%, aos 2.899,94 pontos, e o menos abrangente Shenzen Composto avançou 0,9%, para 1.545,87 pontos. Na Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,34%, para 28.466,48 pontos e, na Bolsa de Seul, o Kospi teve alta de 0,39%, para 2.101,45 pontos. Os investidores deixaram de lado questões geopolíticas, como os disparos de alerta feitos pela Força Aérea sul-coreana a um avião militar russo que invadiu o espaço aéreo do país asiático.

A alta das bolsas asiáticas também foi apoiada pela informação de que o presidente americano, Donald Trump, concordou em tomar decisões de licenciamento "oportunas" para empresas de tecnologia dos EUA que buscam renovar as vendas à Huawei Technologies, gigante chinesa de telecomunicações. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei, que subiu 0,95%, para 21.620,88 pontos, teve os ganhos sustentados por ações de eletrônicos, como a Tokyo Electron (+3,04%) e a Murata Manufacturing (+2,48%).

Estadão
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