PUBLICIDADE

Bolsas chinesas lideram ganhos na Ásia na volta de feriado

11 fev 2019 - 07h01
Compartilhar
Exibir comentários

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, lideradas pelos mercados chineses, que retomaram operações depois do feriado de uma semana do ano-novo lunar, à espera de detalhes de novas discussões comerciais entre Estados Unidos e China nesta semana.

Principal índice acionário chinês, o Xangai Composto subiu 1,36% hoje, a 2.653,90 pontos, enquanto o Shenzhen Composto, formado principalmente por startups com menor valor de mercado, avançou 2,90%, a 1.347,94 pontos.

Apesar da tendência de desaceleração da China, as vendas no varejo durante o feriado do ano-novo lunar tiveram expansão anual de 8,5%, para 1,01 trilhão de yuans (cerca de US$ 150 bilhões), segundo dados do Ministério do Comércio do país citados pela agência de notícias estatal Xinhua.

Investidores ficarão atentos nos próximos dias a uma nova rodada do diálogo comercial entre EUA e China. Autoridades dos dois países terão conversas preliminares em Pequim entre hoje e quarta-feira. Na quinta e sexta-feira, as negociações passarão a envolver funcionários de alto escalão: do lado dos EUA, o Secretário do Tesouro Steven Mnuchin e o representante comercial Robert Lighthizer, e da China, o vice-primeiro-ministro Liu He.

Os próximos dias também vão trazer vários indicadores chineses relevantes, incluindo os últimos números da balança comercial e de inflação.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 0,71% em Hong Kong, a 28.143,84 pontos, o sul-coreano subiu 0,17% em Seul, a 2.180,73 pontos, graças a ações dos setores de eletrônicos e siderúrgico, e o Taiex - que também não operou na semana passada - avançou 0,72% em Taiwan, a 10.004,25 pontos. No Japão, não houve negócios hoje devido a um feriado nacional.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo, pressionado por papéis de grandes bancos domésticos. O S&P/ASX 200 caiu 0,18% em Sydney, a 6.060,80 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade