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Bolsas asiáticas fecham mistas, apesar de otimismo para acordo EUA-China

15 abr 2019 - 06h01
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As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, apesar de novos indícios de que Estados Unidos e China estão mais próximos de um acordo comercial e de recentes dados chineses que aliviaram preocupações sobre a segunda maior economia do mundo.

No fim de semana, o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que um eventual pacto sino-americano irá "bem além" de quaisquer acertos anteriores entre os dois países e que Washington e Pequim estavam "perto da rodada final" das negociações.

Embora tenha chegado a exibir ganhos de mais de 1% no pregão de hoje, o Xangai Composto - principal índice acionário chinês - acabou migrando para terreno negativo nos negócios da tarde, fechando em baixa de 0,34% a 3.177,79 pontos. O menos abrangente Shenzhen Composto também ficou no vermelho, com queda de 0,84%, a 1.723,91 pontos, assim como o Hang Seng, que caiu 0,33% em Hong Kong, a 29.810,72 pontos.

Em outras partes da Ásia, no entanto, o dia foi de valorização. O japonês Nikkei subiu 1,37% em Tóquio, a 22.169,11 pontos, atingindo o maior nível em quatro meses graças ao bom desempenho de ações do setor de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,42% em Seul, a 2.242,88 pontos, alcançando o maior patamar em seis meses, e o Taiex registrou alta de 0,65%, a 10.875,60 pontos.

O sentimento positivo em parte da região asiática refletiu também os últimos números de exportação e de crédito da China, que foram divulgados na sexta-feira (12) e vieram bem acima das expectativas.

No fim da noite desta terça (16), Pequim vai divulgar o Produto Interno Bruto (PIB) da China referente ao primeiro trimestre e dados de produção industrial e vendas no varejo de março.

Na Oceania, a bolsa australiana terminou a sessão praticamente estável, com alta marginal de 0,10 ponto do S&P/ASX 200, a 6.251,40 pontos, uma vez que os papéis de grandes bancos domésticos e de petrolíferas subiram, compensando a fraqueza de outros setores. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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