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Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta, após rali em Nova York

5 jun 2019 - 06h49
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As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quarta-feira, na esteira de um rali dos mercados acionários de Nova York, que ontem saltaram mais de 2% depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, sinalizar que a instituição está aberta a relaxar sua política monetária, o que significa possíveis cortes de juros nos Estados Unidos mais adiante.

O índice japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio hoje, a 20.776,10 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos e exibindo seu maior ganho desde 26 de março.

O dia foi de valorização também em Hong Kong, com alta de 0,50% do Hang Seng, a 26.895,44 pontos; em Seul, onde o sul-coreano Kospi avançou 0,10%, a 2.069,11 pontos; e em Taiwan, com alta de 0,31% do Taiex, a 10.461,62 pontos.

Na China, por outro lado, os mercados ficaram praticamente estáveis, num momento em que as negociações comerciais de Pequim com os EUA continuam num impasse. O Shenzhen Composto teve alta marginal de 0,04%, a 1.494,77 pontos, enquanto o mais líquido Xangai Composto registrou leve perda de 0,03%, a 2.861,42 pontos.

Quando os negócios já estavam praticamente encerrados nos mercados chineses, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou comunicado reduzindo suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) da China. O Fundo agora prevê que a economia chinesa crescerá 6,2% em 2019 e 6% em 2020. Anteriormente, suas estimativas eram de altas de 6,3% neste ano e de 6,1% no próximo ano.

Na Oceania, a bolsa australiana também foi ajudada pelo rali em Wall Street, com destaque para ações do setor financeiro (+1,2%). O índice S&P/ASX 200 subiu 0,41% em Sydney, a 6.358,50 pontos.

Os mercados da Austrália mal reagiram aos últimos números do Produto Interno Bruto (PIB) local, que cresceu 0,4% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores e teve expansão de 1,8% na comparação anual, mostrando seu pior desempenho em quase uma década. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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