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Bolsas asiáticas fecham em alta com expectativa de que China amplie estímulos

11 mar 2019 - 06h53
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As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, em meio a esperanças de que a China ofereça mais estímulos para conter sua desaceleração, mas recentes dados fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçaram dúvidas sobre a saúde da economia global.

Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 1,92%, a 3.026,99 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 3,90%, a 1.667,82 pontos, atingindo máxima em nove meses, graças ao bom desempenho de ações de energia.

Ontem, o presidente do Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês), Yi Gang, prometeu ampliar as ações de apoio à economia por meio de incentivos a novos empréstimos e redução dos custos de financiamento.

Yi também comentou que a China vem cumprindo a promessa de evitar a desvalorização do yuan como forma de impulsionar suas exportações, num momento em que Pequim vem negociando para tentar superar suas divergências comerciais com os EUA e chegar a um acordo.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,47% hoje em Tóquio, a 21.125,09 pontos, o Hang Seng subiu 0,97% em Hong Kong, a 28.503,30 pontos, o sul-coreano Kospi ficou praticamente estável em Seul, com ligeira alta de 0,03%, a 2.138,10 pontos, mas interrompeu uma sequência de seis pregões negativos, e o Taiex avançou 0,08% em Taiwan, a 10.250,28 pontos.

Apesar do tom positivo na região asiática, investidores continuam temerosos diante de indicadores recentes que comprovam a tendência de arrefecimento da economia mundial. Na manhã de sexta-feira (08), os EUA divulgaram número de criação de empregos muito abaixo das expectativas. Horas antes, a China havia revelado quedas nas exportações e importações bem mais acentuadas do que se previa.

Na Oceania, a bolsa australiana destoou da Ásia e reagiu em baixa aos números decepcionantes dos EUA. O S&P/ASX 200 caiu 0,38% em Sydney, a 6.180,20 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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