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Bolsa paulista tem leve queda com pressão da Vale e de olho em situação geopolítica no exterior

22 set 2017 - 12h37
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O principal índice acionário da B3 mostrava fraqueza nesta sexta-feira, tendo as ações da Vale novamente entre as principais pressões negativas, enquanto investidores monitoram a situação geopolítica no exterior e o cenário político doméstico.

Às 12:22, o Ibovespa caía 0,03 por cento, a 75.578 pontos. O giro financeiro era de 3,19 bilhões de reais.

No exterior, as tensões geopolíticas voltaram ao foco após o líder norte-coreano, Kim Jong Un, afirmar que seu país considerará a "contramedida linha dura de maior nível na história" contra os Estados Unidos, em resposta à ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de "destruir totalmente" a Coreia do Norte.

Localmente, embora o cenário político não seja considerado por investidores conturbado o suficiente para disparar um movimento forte de realização no mercado acionário, ele desperta alguma cautela após o Supremo Tribunal Federal encaminhar à Câmara dos Deputados a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, desta vez por obstrução de Justiça e organização criminosa.

"Ruídos políticos já não fazem estrago no Ibovespa, sendo muito mais fator de limitação de alta do que fator de queda. O juro baixo por muito tempo deve ser o cenário base, alimentando realocação de portfólios que podem beneficiar o fluxo para ativos de risco", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos.

DESTAQUES

- VALE ON caía 1,11 por cento, em linha com o movimento dos contratos futuros do minério de ferro na China, que caíram nesta sexta-feira.

- CSN ON perdia 3,42 por cento, GERDAU PN cedia 0,17 por cento e USIMINAS PNA tinha variação negativa de 0,11 por cento, também na esteira das perdas para os contratos futuros do minério de ferro e do aço na China.

- CCR ON caía 2,23 por cento, entre as maiores perdas do Ibovespa, após analistas do Itaú BBA cortarem a recomendação para os papéis da empresa para "market perform.

- PETROBRAS PN subia 0,57 por cento e PETROBRAS ON avançava 0,62 por cento, apesar da sessão ligeiramente positiva para os preços do petróleo no mercado internacional.

- RUMO ON subia 6,06 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, diante da perspectiva otimista para a subscrição total da oferta de ações, após aprovação da operação de distribuição primária de ações com esforços restritos de colocação, com potencial de movimentar até 2,629 bilhões de reais. A equipe do BTG Pctual manteve a recomendação de "compra" para as ações da empresa.

- CARREFOUR BRASIL ON, que não faz parte do Ibovespa, caía 3,06 por cento, reagindo à troca de comando aprovada pelo do conselho de administração da empresa, que indicou Noël Prioux para substituir Charles André Pierre Desmartis no cargo de diretor-presidente.

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