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Boeing está preocupada com guerra tarifária, mas sem impacto nos negócios ainda

15 jul 2018 - 12h54
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A Boeing está preocupada com o impacto de possíveis tarifas sobre o custo de sua cadeia de produção, mas ainda não viu nenhum impacto das tensões comerciais dos Estados Unidos sobre seus negócios, disse o presidente-executivo Dennis Muilenburg neste domingo.

"A discussão agora é sobre tarifas propostas, discussões contínuas. Então, em termos de implementação real e coisas que estão nos impactando, ainda não vimos um impacto significativo", disse Muilenburg a repórteres.

"Estamos muito engajados na discussão. Estamos preocupados que isso possa afetar os custos da cadeia de suprimentos. Mas observe que as cadeias estão fluindo nos dois sentidos entre esses países, pois apoiamos as frotas existentes e construímos novos aviões".

Washington recentemente impôs tarifas de 25 por cento sobre 34 bilhões de dólares de importações chinesas, e Pequim respondeu com tarifas sobre a mesma quantidade de exportações dos EUA para a China.

O governo norte-americano ainda ameaçou tarifas de 10 por cento sobre 200 bilhões de dólares de produtos chineses, o que levou a China a alertar que o país reagiria.

"A retórica sobre possíveis ações de penalidade é uma preocupação para nós", disse Muilenburg.

Falando antes da feira de Farnborough Airshow, Muilenburg disse que tanto os Estados Unidos quanto a China entenderam a importância do setor aeroespacial para suas economias.

Ele disse que compartilham interesses importantes, já que a China precisa de aviões para aumentar sua capacidade de transporte aéreo e os Estados Unidos confiam no setor para milhares de valiosos empregos de exportação.

"A indústria aeroespacial prospera no comércio global, no comércio livre e aberto", disse Muilenburg, acrescentando que o setor impulsionou o benefício econômico globalmente.

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