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Roupas e calçados na black friday? Saiba como economizar

O primeiro passo antes de ir às compras é se conhecer, alerta a consultora de estilo Thalita Faheina

9 nov 2020 - 17h35
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Roupas, calçados e acessórios estão entre os itens mais desejados para as compras de black friday, segundo levantamento – realizado pelo Terra – que considerou as tendências de busca no Google Trends. E se o desejo do leitor é comprar, nada mais justo do que ajudá-lo na missão com boas dicas para comprar de forma inteligente e econômica. 

A consultora de estilo e especialista em consumo consciente Thalita Faheina alerta que o primeiro passo de tudo deve ser o autoconhecimento e planejamento. "Da mesma forma que a gente planeja as outras coisas da nossa vida como a compra de um carro, a compra de uma casa, eu acho importante também a gente planejar as compras que a gente faz para o nosso guarda-roupa. O que acontece muito é que as pessoas saem comprando sem nenhuma estratégia. Compram porque está barato, ou porque acham que vão precisar um dia e esse dia nunca acontece... Então, as pessoas compram pelos motivos errados e não porque estão realmente precisando daquela peça, que às vezes não tem nada a ver com o estilo delas", explica.

De acordo com ela, a velocidade da indústria da moda faz com que o desejo de consumo aumente. Por isso, é preciso cautela. "Por ela ser muito rápida e ter sempre novas tendências, as pessoas têm essa ânsia e esse desejo de estar sempre consumindo. É diferente do eletrônico, que dura mais tempo. A cada três meses, às vezes a cada mês, as lojas lançam novas coleções e sempre tem novidade. Isso estimula o consumo e o desejo", alerta.

Confira abaixo dicas para comprar roupas, acessórios e calçados na black friday e ainda assim economizar:

Dicas para economizar durante as compras de roupas:

1. Mapeamento

Eu acho que mais do que planejar, é importante fazer um mapeamento do que a gente tem, das necessidades do nosso dia a dia. Não adianta você comprar um monte de roupa de balada se o que você faz na prática é trabalhar a semana inteira. Você acaba tendo um monte de roupa, mas cai naquele problema de nunca ter nada para vestir. Seu guarda-roupa pode estar cheio de coisas e ainda assim você não ter nada para vestir porque você não tem as roupas que refletem as suas necessidades. É importante mapear o seu estilo de vida, os compromissos que você tem durante a semana e adequar as suas roupas a isso.

2. Lista 

É uma ferramenta estratégica e que reforça o mapeamento. Antes de comprar, é bom dar uma olhada geral no que você já tem. E aí eu digo em termos de cores, de tecido, de caimento e também do que aquilo representa na sua vida. É mais calça, é mais blusa? É mais roupa de trabalho? Às vezes é mais um acessório para fazer a diferença no look.

3. Tendências: sim ou não?

O segredo está em comprar menos e escolher melhor. Ao invés de investir em tendências, é importante priorizar e entender mais o seu estilo e quem você é, para que você não fique tão refém dessas armadilhas de tendência, que nem sempre vai ser o que você de fato gosta e vai usar. Às vezes você é influenciado na internet ou pela vendedora de loja por aquilo que está na moda, mas que não reflete em nada a sua identidade. Então, tome cuidado! Se você tiver que investir em algo de tendência, que seja nos acessórios ou em peças que não são tão caras. Nas peças atemporais você pode até investir um pouco mais de dinheiro nelas, mas, em compensação, elas vão durar muito mais tempo no seu guarda-roupa. Então, se eu tivesse que dar uma dica do que investir em tendência, que seja em acessórios e em peças de menor valor. 

4. Como escolher peças mais duráveis?

É importante verificar a etiqueta interna da roupa. Nela vem o percentual do tecido usado e aí é importante a gente ter um conhecimento do que a gente está comprando e da qualidade do que a gente está comprando. Tecidos como linho, algodão, seda, que são tecidos naturais, são aqueles que valem a pena a gente investir. Tecidos como poliéster, poliamida, são sintéticos, vão durar menos e têm qualidade inferior. 

5. Vale tamanho maior para crianças?

Para a minha cliente de consultoria de estilo, eu não recomendo comprar nada que não seja para a vida que ela vive hoje, para o corpo que ela tem hoje. Mas quando a gente fala de criança, eu acredito que o custo x benefício vale a pena. Aquela criança está em fase de crescimento e uma peça um pouquinho maior deve ser usada por ainda mais tempo ou até na próxima estação.

6. Comprar sem experimentar é cilada?

Tanto para quem vai comprar online quanto para quem vai comprar em lojas que não estão permitindo o uso do provador ainda por causa da pandemia, eu sugiro que a pessoa já tire as medidas em casa e leve a listinha quando for para as compras. É uma forma mais fácil e menos arriscada de a compra dar certo.

7. Autoconhecimento

Um bom investimento antes de sair para as compras é se conhecer melhor, fazendo uma consultoria de estilo, lendo livros. Só então você deve partir para as compras. Eu vou indicar dois livros: Vista Quem Você é, que é um livro que vai promover esse autoconhecimento do vestir, e Os Segredos do Guarda Roupa Europeu, que também é um livro muito bacana para quem quer montar um guarda-roupa com peças que são chaves dentro do seu estilo. 

Fonte: Redação Terra
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