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Biden avalia ex-assessores de Obama para lidar com big techs e casos antitrute

16 jan 2021 - 16h14
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Dois ex-funcionários do governo Obama surgiram como favoritos para o cargo de combate antitruste do Departamento de Justiça dos EUA sob o governo do presidente eleito Joe Biden, de acordo com duas fontes com conhecimento do assunto.

Presidente eleito dos EUA, Joe Biden. 15/1/2021. REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente eleito dos EUA, Joe Biden. 15/1/2021. REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Uma das opções é Renata Hesse, que teve várias passagens pelo Departamento de Justiça desde 2002 e, mais recentemente, atuou como Procuradora-Geral Adjunta em exercício de meados de 2016 a janeiro de 2017. Ela também ocupou cargos no setor privado e assessorou em questões envolvendo empresas como Amazon e Google.

Hesse ajudou a Amazon em sua aquisição de mais de 13 bilhões de dólares da cadeia de supermercados Whole Foods, de acordo com sua biografia no escritório de advocacia Sullivan & Cromwell, do qual ela é atualmente sócia.

Sua função pode representar conflitos de interesses enquanto o Departamento de Justiça segue seu caso amplamente seguido contra o Google, disseram as fontes. O Departamento de Justiça processou o Google em 20 de outubro, acusando a empresa de dominar as buscas e publicidade.

O outro favorito é Juan Arteaga, que também trabalhou para o Departamento de Justiça do presidente Barack Obama entre 2013 e 2017 e serviu como Procurador-Geral Adjunto para Execução Civil, de acordo com as fontes, que não quiseram ser identificadas.

Arteaga também ocupou cargos no setor privado e aconselhou empresas como JP Morgan e AT&T. Os nomes refletem o pensamento da transição de Biden até agora e podem mudar à medida que o processo de verificação avança, disseram as fontes.

A equipe de transição Biden não respondeu imediatamente às solicitações de comentários.

((Tradução Redação São Paulo))

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