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BCE vê juros em mínima recorde pelo tempo que for necessário, mostra ata

12 jul 2018 - 10h43
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O Banco Central Europeu vai manter os juros em uma mínima recorde pelo tempo necessário para elevar a inflação e sua orientação deve ser vista como "indefinido", concluíram as autoridades em junho segundo a ata da sua reunião publicada nesta quinta-feira.

O BCE orientou os mercados para taxas estáveis "durante o verão" de 2019 em seu encontro no mês passado, quando também anunciou que encerrará o programa de compra de 2,6 trilhões de euros em títulos em dezembro, terminando seu esquema de estímulo sem precedentes.

Mas as autoridades sentiram a necessidade de enfatizar que os juros só vão se mudar se a inflação continuar a subir de volta para a meta do banco de quase 2 por cento, mostrou a ata.

"Foi considerado que o caráter indefinido do componente de contingência (da orientação) deveria ser enfatizado, com a expectativa de que os juros permanecessem nos níveis atuais por quanto tempo for necessário para garantir ... o ajuste sustentado na trajetória de inflação", disse o BCE.

Ainda assim, mesmo com essa advertência, as autoridades argumentaram que o progresso no aumento da inflação foi substancial e que estavam confiantes de que o aumento dos preços continuaria na direção da meta do banco.

Com a inflação em alta e o crescimento aparentemente se estabilizando, as autoridades decidiram em 14 de junho reduzir as compras de títulos a partir de outubro e encerrar o esquema em dezembro.

Mas eles também afetaram as expectativas para a primeira alta dos juros pelo banco ao usar um vocabulário vago que pode incluir qualquer uma das quatro reuniões no segundo semestre do ano.

Os mercados apostam atualmente em uma primeira ação em outubro, mas as expectativas têm variado bastante entre julho e dezembro, sugerindo alta incerteza.

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