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BCE tem flexibilidade para contornar alta indesejada dos rendimentos, diz de Guindos

2 mar 2021 - 09h09
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O Banco Central Europeu tem flexibilidade para conter qualquer aumento indesejado nos rendimentos dos títulos, disse o vice-presidente da instituição, Luis de Guindos, a um jornal português depois que várias autoridades pediram ao banco que agisse.

Vice-presidente do BCE, Luis de Guindos. REUTERS/Johanna Geron/File Photo
Vice-presidente do BCE, Luis de Guindos. REUTERS/Johanna Geron/File Photo
Foto: Reuters

"Teremos que ver se este aumento dos rendimentos nominais terá um impacto negativo nas condições de financiamento", disse de Guindos ao Público nesta terça-feira.

"Se chegarmos à conclusão de que sim, então estamos totalmente abertos a recalibrar nosso programa, incluindo o envelope de nosso Programa de Compra de Emergência Pandêmica, se necessário", acrescentou. "Temos espaço para manobra e munição."

O BCE pode elevar suas projeções de inflação para 2021 em sua reunião de política monetária na próxima semana, mas grande parte do salto deste ano será temporário, então o banco não está muito preocupado com a alta dos preços no curto prazo, acrescentou de Guindos.

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