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BCE mantém estímulo generoso em primeira reunião de Lagarde

12 dez 2019 - 10h03
(atualizado às 10h09)
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O Banco Central Europeu manteve sua política monetária ultrafrouxa na primeira reunião de Christine Lagarde no comando nesta quinta-feira, deixando a porta aberta para mais estímulo enquanto o banco se prepara para uma ampla revisão de suas operações.

Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde
04/11/2019
REUTERS/Ralph Orlowski
Presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde 04/11/2019 REUTERS/Ralph Orlowski
Foto: Reuters

Com a economia da zona do euro mal crescendo em meio à recessão da indústria, o BCE já aprovou mais suporte para o bloco cambial. Isso dá a Lagarde tempo e espaço para encontrar seu ritmo antes que nova mudança seja avaliada.

Enquanto o estímulo influencia a economia, Lagarde, que assumiu a instituição financeira mais poderosa da Europa em 1 de novembro, prometeu uma rigorosa avaliação de como o BCE age, analisando questões fundamentais como mudança da meta de inflação e como combater a mudança climática.

A revisão, que deve começar no início do próximo ano, acontece no momento em que a política monetária está no piloto automático e os mercados acionários estão tranquilos, permitindo que os bancos centrais avaliem questões de mais longo prazo.

Analistas financeiros avaliam que o BCE não mudará a política monetária durante o próximo ano, visão que é fortalecida pela sinalização do Federal Reserve na quarta-feira de que não deve mexer nos juros em 2020.

A primeira decisão de política monetária da ex-chefe do Fundo Monetária Internacional não fez nada para dissipar essas expectativas.

Com a decisão desta quinta-feira, a taxa de depósito do BCE, atualmente sua principal ferramenta, permanece na mínima recorde de -0,50%, com o banco mantendo a opção de outro corte firmemente na mesa. Também prometeu juros baixos por um período prolongado e manteve em 20 bilhões de euros por mês o ritmo de compras de títulos, com objetivo de reduzir os custos de empréstimos.

A taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, continua em 0,0% e a taxa de empréstimo foi mantida em 0,25%.

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