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BC do Japão quer manter atual política monetária e enfrenta dúvidas crescentes

26 set 2017 - 07h10
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Os membros do banco central do Japão disseram que devem manter a atual estrutura de política monetária e que têm motivos para serem otimistas em relação aos preços ao consumidor porque as expectativas de inflação pararam de cair, mostrou nesta terça-feira a ata do encontro de 19 e 20 de julho.

O Banco do Japão manteve a política monetária na reunião de julho mas adiou o momento em que seria alcançada sua meta de inflação pela sexta vez desde que o presidente da autoridade monetária, Haruhiko Kuroda, lançou o programa de afrouxamento quantitativo em 2013.

O otimismo das autoridades sobre alcançar a meta de inflação não deve aliviar a preocupação de que o banco central precisa mudar sua postura de política monetária porque até agora ele falhou em impulsionar os preços.

"A maioria dos membros compartilhou da visão de que, embora os acontecimentos recentes no índice de preços ao consumidor tenham sido relativamente fracos, a taxa de mudança na comparação anual deve continuar em uma tendência de alta e aumentar na direção de 2 por cento, principalmente diante da melhora no déficit de produção e na alta das expectativas de inflação de médio e longo prazo", apontou a ata.

Alguns membros argumentaram que a taxa de desemprego e o déficit de produção do Japão precisam melhorar ainda mais para ampliar o ímpeto econômico necessário para alcançar a meta de inflação de 2 por cento, segundo a ata.

Agora o Banco do Japão projeta que o objetivo será alcançado em algum momento no ano fiscal que termina em março de 2020.

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