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BC do Japão está determinado a manter política monetária expansionista, diz presidente

4 dez 2017 - 07h03
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O banco central do Japão não planeja mudar seu programa de estímulo e vai "agir imediatamente" se os riscos à economia afetarem o ímpeto para atingir a meta de inflação, disse o presidente da autoridade monetária, Haruhiko Kuroda, nesta segunda-feira.

Embora tenha uma visão favorável da economia global, Kuroda alertou para fatores que podem ameaçar a recuperação, incluindo riscos geopolíticos e a onda de protecionismo.

"Particularmente, o que estou preocupado é com as tendências protecionistas em alguns países e os riscos geopolíticos para a economia mundial", disso Kuroda no fórum financeiro Europlace.

"Eu sinceramente espero que o sistema comercial multilateral seja mantido nos próximos anos", disse ele.

Questionado se ficou mais preocupado com os deméritos da política ultrafrouxa, Kuroda disse que o Banco do Japão não mudou sua mensagem desde que reformulou sua estrutura de política monetária em setembro.

O Banco do Japão mudou sua estratégia ao reformular sua estrutura em setembro, quando destacou que a curva de rendimento se tornou "achatada demais" e que isso não era bom para o sistema bancário, disse Kuroda.

"Temos sido capazes de manter o controle da curva de rendimento de forma bastante efetiva e eficiente, sem criar problemas financeiros", disse ele, acrescentando que os níveis atuais de meta de rendimento do banco central são "bastante apropriados".

"Continuaremos com nossa atual política monetária extremamente expansionista para alcançar a meta de inflação de 2 por cento o mais rápido possível", disse o presidente do BC.

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