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Banco do Brasil tem lucro acima do esperado no 3º tri e eleva projeção para 2019

7 nov 2019 - 08h36
(atualizado às 08h45)
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O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira um aumento de 33,5% no lucro do terceiro trimestre, ajudado pela alta nos empréstimos ao consumidor e nas tarifas.O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, subiu para 4,543 bilhões de reais, de 3,402 bilhões de reais no terceiro trimestre de 2018 e superou os 4,335 bilhões esperados pelos analistas, segundo estimativas da Refinitiv.

Prédio do Banco do Brasil em Brasília
29/10/2019
REUTERS/Adriano Machado
Prédio do Banco do Brasil em Brasília 29/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

À medida que seu lucro ganhou impulso, o banco decidiu estabelecer uma meta mais alta para o lucro líquido recorrente de 2019. O BB estima que crescerá entre 16,5% e 18,5% este ano, acima da meta anterior de 14,5% a 17,5%.

Com um crescimento magro da carteira de crédito neste ano, a gestão do BB decidiu apertar os cintos para melhorar a eficiência e manter a lucratividade. O banco também se voltou para linhas de crédito com margens mais altas, como empréstimos ao consumidor.

Até agora, o banco parece estar no caminho certo. Seu retorno sobre o patrimônio líquido atingiu 18%, alta de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

A carteira de crédito do banco permaneceu estável no trimestre, apesar do crescimento dos empréstimos ao consumidor, uma vez que o estoque para empresas caiu pelo quarto trimestre consecutivo, refletindo a baixa demanda das companhias e também o esforço do BB em migrar para crédito para pessoa física, que possui margens mais altas.Essa estratégia fez margem financeira do terceiro trimestre aumentar 4,9% em relação ao ano anterior.

O índice de inadimplência ficou estável em 3,47%, um pouco acima do trimestre anterior.

O lucro também foi ajudado pela receita de prestação de serviços, que subiu 8,7% em relação ao ano anterior. Foi impulsionada principalmente pela gestão de fundos, planos de aposentadoria, seguros e banco de investimentos.

Sob o comando do presidente-executivo Rubem Novaes, o banco tem vendido alguns ativos não essenciais, como participações na empresa de energia Neoenergia e resseguradora IRB Brasil Resseguros, e está buscando parceiros para impulsionar alguns unidades.

Na transação mais recente, o Banco do Brasil e o UBS Group AG da Suíça chegaram a um acordo na quarta-feira para formar uma joint venture de banco de investimento na América do Sul, disseram os dois bancos. O UBS deterá uma participação de 50,01% no novo banco de investimentos e o Banco do Brasil deterá 49,99%.

(Edição Paula Arend Laier)

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