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Banco central dos EUA impõe restrições "rígidas" de investimento a autoridades após escândalo

21 out 2021 - 16h45
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O Federal Reserve proibiu nesta quinta-feira a compra de ações individuais por suas autoridades de alto escalão e anunciou um amplo conjunto de outras restrições sobre suas atividades de investimento, cerca de seis semanas após notícias de negociações ativas por parte de alguns presidentes regionais do Fed desencadearem um escândalo ético.

Prédio do Federal Reserve, banco central dos EUA, em Washington
01/05/2020
REUTERS/Kevin Lamarque
Prédio do Federal Reserve, banco central dos EUA, em Washington 01/05/2020 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

As novas regras limitarão os tipos de ativos financeiros que as principais autoridades do banco central dos EUA podem deter, incluindo a proibição de compras de ações individuais ou manutenção de títulos individuais. Elas também exigirão um aviso prévio de 45 dias e aprovação para qualquer transação e estipulará que os investimentos sejam mantidos por pelo menos um ano.

"Essas novas regras rígidas elevam o nível de exigência para assegurar ao público que servimos de que todas as nossas autoridades de alto escalão mantêm foco único na missão pública do Federal Reserve", disse o chair do Fed, Jerome Powell, em comunicado.

As novas regras foram anunciadas depois que dois dos 12 presidentes de bancos regionais do Fed --Eric Rosengren, do Fed de Boston, e Robert Kaplan, do Fed de Dallas-- renunciaram após relatos de que mantinham transações financeiras ativas em 2020, quando os esforços do Fed contra os impactos da Covid-19 ajudaram os mercados financeiros de maneira ampla.

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