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Atividade econômica da China pode voltar a intervalo razoável em 2021, diz premiê

24 nov 2020 - 11h52
(atualizado às 13h25)
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O premiê da China, Li Keqiang, disse nesta terça-feira esperar que a atividade econômica do país volte a uma faixa razoável no próximo ano, após o impacto da pandemia de coronavírus no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.

Premiê chinês Li Keqiang durante entrevista coletiva ao lado de chefes de organizações econômicas e financeiras internacionais 
24/11/2020
REUTERS/Thomas Peter
Premiê chinês Li Keqiang durante entrevista coletiva ao lado de chefes de organizações econômicas e financeiras internacionais 24/11/2020 REUTERS/Thomas Peter
Foto: Reuters

"A economia da China pode alcançar um crescimento positivo neste ano e esperamos que as operações (econômicas) no próximo ano possam se recuperar para uma faixa razoável", disse Li em entrevista coletiva com líderes de seis importantes organizações econômicas e financeiras internacionais, incluindo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A economia da China, a segunda maior do mundo, cresceu 0,7% nos primeiros nove meses de 2020 em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o PIB do terceiro trimestre subiu 4,9% na mesma base de comparação.

"Continuaremos a expandir a abertura e de forma alguma buscaremos um superávit comercial", acrescentou Li, insistindo que a China colocará igual ênfase nas importações e exportações e que deseja alcançar um equilíbrio comercial.

Pequim permitirá que o consumo desempenhe um "papel de guia", enquanto o investimento terá um "papel efetivo", acrescentou.

A China revelou neste ano uma estratégia de "dupla circulação" para reduzir sua dependência de mercados e tecnologia externos em seu desenvolvimento de longo prazo, uma mudança provocada por um desentendimento cada vez maior com os Estados Unidos.

O país disse que vai contar principalmente com a "circulação interna" --o ciclo doméstico de produção, distribuição e consumo-- para seu desenvolvimento, apoiando-se em inovação e atualização da economia.

Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China antes da coletiva de imprensa conhecida como "1+6", Li disse que a China manterá uma política macroeconômica contínua e estável, adotará mais medidas reformistas e promoverá o retorno da atividade econômica a um intervalo razoável.

Na mesa redonda com as seis instituições, que incluem também a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Li disse que a China continuará implementando uma política fiscal ativa e uma política monetária estável, segundo o comunicado.

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