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Ataque a sauditas é espécie de 11/9 do mercado de petróleo, diz diretor-geral da ANP

16 set 2019 - 13h54
(atualizado às 13h57)
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Ataques a instalações de petróleo na Arábia Saudita durante o fim de semana que levaram os preços da commodity a dispararem nesta segunda-feira podem ser considerados "uma espécie de 11 de setembro do mercado do petróleo", disse o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone.

Décio Oddone, diretor-geral da ANP 
28/02/2018
REUTERS/Pilar Olivares
Décio Oddone, diretor-geral da ANP 28/02/2018 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

Os sauditas viram mais da metade de sua capacidade de produção ser suspensa após os ataques, o que fez as cotações do petróleo chegarem a saltar quase 20% nesta segunda-feira. Os preços subiam por volta de 12% no início da tarde (horário de Brasília), após os Estados Unidos afirmarem que podem liberar reservas estratégicas para aliviar impactos na indústria.

"Do ponto de vista do risco, esse evento de sábado pode ser considerado uma espécie de 11/9 (ataque às torres gêmeas) do mercado do petróleo. Depois dele a sensação de risco aumentará", escreveu Oddone no Twitter nesta segunda-feira.

O diretor-geral da ANP ainda republicou reportagem da imprensa segundo a qual o Brasil e o Rio de Janeiro "podem ganhar" com os impactos do ataque aos sauditas. Ele não elaborou.

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