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Ásia terá crescimento mais lento desde 1967 por pandemia, alerta Banco Mundial

29 set 2020 - 08h47
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A pandemia de coronavírus deve levar a região do Leste Asiático e Pacífico, bem como a China, a registrar o crescimento mais lento em mais de 50 anos, enquanto até 38 milhões de pessoas serão levadas à pobreza, disse o Banco Mundial nesta segunda-feira.

Logo do Banco Mundial. REUTERS/Johannes P. Christo/File Photo
Logo do Banco Mundial. REUTERS/Johannes P. Christo/File Photo
Foto: Reuters

O banco afirmou que a região deve crescer neste ano apenas 0,9%, taxa mais fraca desde 1967.

O crescimento da China deve alcançar 2% em 2020, impulsionado pelos gastos do governo, exportações fortes e baixa taxa de novas infecções por coronavírus desde março, mas a atividade será pressionada pelo consumo doméstico lento.

O restante do Leste Asiático e Pacífico deve registrar uma contração de 3,5%, disse o Banco Mundial.

A pandemia e os esforços para conter a disseminação do coronavírus levaram a uma "restrição significativa" da atividade econômica, afirmou o relatório.

Os países na região podem precisar buscar reformas fiscais para mobilizar receita em resposta ao impacto econômico e financeiro da pandemia, enquanto programas de proteção social podem ajudar a sustentar o retorno de trabalhadores à economia, disse o banco.

O choque econômico da pandemia também deve levar a um salto na pobreza, definida como renda de 5,50 dólares por dia, completou o banco, acrescentando que, com base em experiências passadas e as últimas projeções para o Produto Interno Bruto, a pobreza pode aumentar em 33 milhões a 38 milhões de pessoas, registrando o primeiro aumento em 20 anos.

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