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Arábia Saudita faz reuniões e tenta convencer a Rússia a cortar produção de petróleo

5 dez 2018 - 12h52
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A Arábia Saudita tentou convencer a Rússia nesta quarta-feira a cortar substancialmente a produção de petróleo junto com a Opep no próximo ano, na tentativa de deter o declínio nos preço do petróleo e evitar outro excesso global.

Ministro da Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazroui, durante entrevista em encontro da OPEP
23/09/2018 REUTERS/Ramzi Boudina
Ministro da Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazroui, durante entrevista em encontro da OPEP 23/09/2018 REUTERS/Ramzi Boudina
Foto: Reuters

A Opep se reúne na quinta-feira em Viena, seguida de conversas com aliados como a Rússia na sexta-feira. O líder de fato do grupo de produtores, a Arábia Saudita, indicou a necessidade de reduções acentuadas na produção a partir de janeiro, mas está sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, que quer os preços da commodity em baixa.

O ministro russo da Energia, Alexander Novak, disse a repórteres que realizou uma "boa" reunião com seu colega saudita, Khalid al-Falih, nesta quarta-feira, e que eles teriam mais conversas.

A Arábia Saudita indicou que quer que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados reduzam a produção em pelo menos 1,3 milhão de barris por dia, ou 1,3 por cento da produção global.

Riad quer que Moscou contribua com pelo menos 250 mil a 300 mil bpd para o corte, mas a Rússia insiste que o montante deve ser apenas metade disso, segundo fontes da Opep e não integrantes do cartel.

O ministro do petróleo de Omã disse acreditar que a Opep e seus aliados chegarão a um acordo nesta semana para cortar a produção de petróleo.

"Não é fácil, mas sempre trabalharemos em conjunto com nossos colegas", disse a repórteres em Viena o ministro da Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazroui, quando questionado sobre a posição da Rússia.

Uma fonte próxima do Ministério de Energia da Rússia disse: "Ninguém está ansioso para cortar a menos que haja uma emergência. São nos Estados Unidos onde estamos vendo a maior parte do aumento na produção de petróleo."

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