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Arábia Saudita convoca reunião de emergência da Opep+ e petróleo dispara

2 abr 2020 - 12h51
(atualizado às 12h54)
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A Arábia Saudita convocou reunião de emergência entre países da Opep, a Rússia e outros produtores para estabilizar o mercado de petróleo, que tem passado por turbulências desde o colapso de um acordo para cortes de oferta que levou os sauditas a aumentar sua produção.

Logo da Opep em sua sede em Viena
06/12/2019
REUTERS/Leonhard Foeger
Logo da Opep em sua sede em Viena 06/12/2019 REUTERS/Leonhard Foeger
Foto: Reuters

O anúncio da Arábia Saudita nesta quinta-feira levou os preços do petróleo a subirem mais de 40%, ao somar-se a crescentes sinais de que o reino e a Rússia podem estar prontos para encerrar sua disputa por participação no mercado, voltando a cooperar.

Por volta das 12h45 (horário de Brasília), o Brent subia cerca de 17%, ajudando a impulsionar os papéis da Petrobras, que subiam 13%.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na quarta-feira que havia conversado com líderes sauditas e russos e que acreditava que os dois países iriam chegar a um acordo para apoiar os preços.

Mesmo após a disparada nesta quinta-feira, os preços do petróleo seguem mais de 50% abaixo do visto no início de 2020, antes da crise do coronavírus impactar o mercado.

A Arábia Saudita convocou a reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros produtores, grupo conhecido como Opep+, dizendo que deseja um acordo justo para estabilizar o mercado, segundo a agência estatal de notícias SPA.

Mais cedo nesta quinta-feira, o ministro russo de Energia, Alexander Novak, disse à Reuters que o país não tem planos de aumentar sua produção de petróleo.

Uma fonte do Golfo familiar com o pensamento saudita disse mais cedo à Reuters que a Arábia Saudita apoiaria uma cooperação entre produtores para estabilizar o mercado.

"A Arábia Saudita sempre viu como bem-vinda e apoiou a cooperação entre produtores de petróleo em seus esforços para estabilizar o mercado durante a atual crise, com base nos princípios da justiça e equidade", disse a fonte.

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