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Aposta em corte de juros na China segue intacta apesar de BC não ter rolado empréstimos

9 set 2019 - 10h16
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O banco central da China surpreendeu os mercados ao não rolar empréstimos de médio prazo nesta segunda-feira, sinalizando que Pequim deseja evitar inundar o sistema financeiro com liquidez, mesmo que autoridades estejam adotando medidas para aumentar os empréstimos bancários a fim de sustentar uma economia em desaceleração.

Banco do Povo da China, em Pequim
28/09/2018
REUTERS/Jason Lee
Banco do Povo da China, em Pequim 28/09/2018 REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

Operadores esperavam que o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) ofertasse empréstimos pelo mecanismo lending facility (MLF, para disponibilidade adicional de capital) de um ano a uma taxa mais baixa, já que um lote de 176,5 bilhões de iuanes (24,77 bilhões de dólares) nesses empréstimos venceria no dia.

Mas, embora o PBOC tenha dito que não conduziu operações de lending facility, participantes do mercado e analistas ainda esperam que o banco central reduza a taxa desses empréstimos nas próximas semanas para apoiar o crescimento econômico. Essa redução poderia levar a uma LPR mais baixa. A LPR (loan prime rate) é a taxa de referência para empréstimos na China.

"É bastante inesperado", disse Tang Jianwei, economista do Bank of Communications, que previa um corte na taxa de MLF citando uma pressão crescente na economia chinesa.

"Não tenho muita certeza de um corte de taxa (do MLF) agora... O banco central pode não querer enviar sinais de flexibilização monetária muito agressiva", disse ele.

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