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Após lançar crédito imobiliário pelo IPCA, Caixa Econômica mira empréstimo prefixado

23 ago 2019 - 15h09
(atualizado às 16h30)
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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta sexta-feira que, até o fim do governo Jair Bolsonaro, pretende lançar uma linha de crédito imobiliário prefixada.

Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, dirante entrevista à Reuters, em São Paulo.  2/5/2019. REUTERS/Amanda Perobelli
Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, dirante entrevista à Reuters, em São Paulo. 2/5/2019. REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

A declaração veio dias depois de o banco lançar uma linha de crédito imobiliário atrelada ao índice inflacionário IPCA.

"Se couber na matemática da Caixa, o objetivo é, até o final do governo, daqui 3 anos e meio, oferecer uma taxa sem correção nenhuma", disse ele a jornalistas.

"A mudança para o IPCA é uma primeira mudança. Antes a gente só tinha crédito com TR, agora temos TR e IPCA, e já estamos avaliando uma mudança para um taxa prefixada", acrescentou.

Guimarães afirmou que, para ser viável, uma linha prefixada demanda que o IPCA se mantenha por vários anos na casa de 3% a 4% ao ano, para fomentar o mercado de secutirização no país.

Ele disse que é necessário um mercado de securitização mais longo, de ao menos 12 anos, para que o mercado possa compartilhar o risco da operação de crédito.

"Quando você cria um mercado mais longo, de 12 anos, fica mais fácil para ir sem qualquer tipo de remuneração", disse o presidente da Caixa. "A gente pode vender parte desse crédito. Se vende, parcela, terceiriza o risco", complementou.

A meta da Caixa é vender anualmente 50% do crédito que origina, disse Guimarães.

Desde o lançamento do novo crédito atrelado ao IPCA, na terça-feira, já foram feitas mais de 500 mil consultas ao banco, disse ele.

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