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Após Harley-Davidson, GM afirma que operações nos EUA podem encolher com tarifas

Em comunicado, General Motors afirmou que aumento de tarifas de importação poderia reduzir presença da companhia nos Estados Unidos

29 jun 2018 - 17h42
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A General Motors emitiu um comunicado nesta sexta-feira, 29, no qual afirma que, caso o governo de Donald Trump siga adiante com tarifas sobre veículos e autopeças importados pelos Estados Unidos, as operações da companhia em solo americano poderiam encolher.

O anúncio é feito dias após a Harley-Davidson, fabricante de motocicletas norte-americana, anunciar que deve realocar parte de sua produção para fora dos Estados Unidos, para evitar tarifas retaliatórias da União Europeia. O mercado europeu é um dos principais destinos da produção da Harley e, segundo estimativas da compahia, as tarifas encareceriam em US$ 2.200, em média, cada motocicleta.

"Se as tarifas de importação sobre automóveis não forem adaptadas especificamente para promover os objetivos econômicos e de segurança nacional dos EUA, o aumento das tarifas de importação poderia levar a uma GM menor, uma presença reduzida no país e no exterior e menos empregos nos EUA", disse a companhia.

Ainda no comunicado, a GM afirmou que apoia a modernização da política comercial americana, mas que deseja continuar competitiva globalmente e manter a liderança no desenvolvimento de novas tecnologias. "Sugerimos que o governo priorize o trabalho com nossos parceiros comerciais adjacentes para fortalecer a fabricação americana e avançar na implementação dos acordos modernizados do Nafta e do Korus", afirmou. Para a GM, a aplicação "exagerada e íngreme" de tarifas de importação sobre os parceiros comerciais dos EUA "pode isolar empresas americanas do mercado global".

Estadão
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