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Após divulgação de pesquisa eleitoral, dólar sobe e vai a R$ 3,96

Mercado reage ao fato de o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) não ter ido bem na pesquisa CNT/MDA, com apenas 4,9% das intenções de voto

20 ago 2018 - 11h45
(atualizado às 17h29)
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O dólar renovou máximas ante o real neste início de semana, em que o preço reflete o resultado da pesquisa eleitoral CNT/MDA. Por volta das 15h, o dólar à vista era negociado a R$ 3,9628, em alta de 1,24%, após chegar a superar a marca dos R$ 3,97 na hora anterior.

O economista-chefe da corretora Spinelli, André Perfeito, diz que o mercado está operando em cima da eleição agora. "O dólar sobe forte porque o candidato Geraldo Alckmin não foi bem na pesquisa CNT/MDA, teve 4,9% das intenções de voto pesquisa, abaixo da Marina Silva e quase empatado com Ciro Gomes. Lula segue na liderança. Isso deteriora as expectativas locais hoje", comenta o economista.

Cautela com eleições fez o dólar ultrapassar R$ 3,95 já pela manhã
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil / Estadão

Já a Bolsa teve reação apenas moderada à pesquisa eleitoral. Segundo um operador de renda variável, a sondagem não trouxe grandes novidades em relação ao cenário traçado por outros levantamentos. Às 15h, o principal índice da Bolsa (Ibovespa) operava perto da estabilidade, em leve alta de 0,06% (75.075,21 pontos), ante desvalorização de 0,24% (75.849,14 pontos) instantes antes da divulgação dos números.

"Não agrada ao mercado o fato de o Geraldo Alckmin continuar estagnado, mesmo após a aliança com o Centrão", observou o operador. O candidato tucano à Presidência aparece atrás de Marina Silva (5,6%), do deputado Jair Bolsonaro (18,3%) e do líder, o ex-presidente Luiz Inácio Lula a Silva (37,3%).

Sobre o levantamento do MDA, é levado em conta apenas um cenário para a pesquisa estimulada, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representando o PT. Caso o entrevistado tenha escolhido o petista entre os demais candidatos, o entrevistador fez uma segunda pergunta, avaliando em quem seria o voto caso Lula seja retirado da disputa. Nesse caso, foram avaliados os nomes do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, vice na chapa, e dos demais candidatos registrados na corrida presidencial.

Estadão
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