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Ao lado de Bolsonaro, Guedes defende furo no teto de gastos

"Preferimos ajuste fiscal um pouco menos intenso e abraço no social um pouco mais longo", disse o ministro à imprensa

22 out 2021 - 15h54
(atualizado às 16h10)
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que prefere tirar uma nota menor no quesito fiscal, com o déficit primário sendo um pouco maior no ano que vem, em troca de atendimento a mais frágeis, relativizando a mudança na regra do teto e defendendo que não houve mudança nos fundamentos da economia brasileira.

"Preferimos ajuste fiscal um pouco menos intenso e abraço no social um pouco mais longo", disse ele à imprensa no auditório do Ministério da Economia, ao lado do presidente Jair Bolsonaro.

O ministro ponderou que há coisas que podem ser atendidas, cabendo a ele fazer avaliação de até onde é possível ir.

Ao lado de Bolsonaro, Guedes defende furo no teto de gastos
Ao lado de Bolsonaro, Guedes defende furo no teto de gastos
Foto: Ueslei Marcelino

"Agora se for para 500, 600, 700 aí não dá mesmo e vamos desorganizar economia", disse ele, indicando que o valor de 400 reais para o benefício do Auxílio Brasil seria um teto.

O ministro defendeu ainda a possibilidade de oferecer um auxílio a caminhoneiros, já que o Brasil roda no modal rodoviário.

"Estamos falando de pouco mais de 3 bilhões (de reais)", afirmou.

"Não estou preocupado com a coisa do foi extra-teto ou levantamento do teto. O importante é que é plenamente absorvível nas contas, finanças seguem inabaláveis", disse.

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