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Ampla guerra comercial empurrará economia global para recessão, diz Morgan Stanley

20 mai 2019 - 13h41
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O colapso das negociações comerciais entre EUA e China e o aumento das tarifas sobre produtos chineses levariam a economia mundial à recessão e o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) a cortar juros dentro de um ano, disseram analistas do Morgan Stanley nesta segunda-feira.

 REUTERS/Lucas Jackson
REUTERS/Lucas Jackson
Foto: Reuters

Uma escalada temporária das tensões comerciais pode não causar tantos danos, mas um colapso duradouro ditaria severas perdas.

"Se as negociações travarem, nenhum acordo for acertado e os EUA impuserem tarifas de 25% sobre as importações restantes da China, de 300 bilhões de dólares, veremos a economia global caminhando para a recessão", disseram analistas do banco em nota.

Em resposta, o Fed cortaria as taxas até zero na primavera de 2020 (no Hemisfério Norte), enquanto a China aumentaria seu estímulo fiscal para 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) --equivalente a cerca de 500 bilhões de dólares-- e sua ampla meta de crescimento de crédito para 14%-15% ao ano, acrescentaram os profissionais.

"Mas uma resposta política reativa e os atrasos habituais de transmissão de políticas significariam que talvez não pudéssemos evitar o aperto das condições financeiras e uma recessão global total."

Uma recessão global é definida como crescimento abaixo de 2,5% ao ano.

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