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Ameaçadas por Trump, refinarias europeias cortam compras de petróleo do Irã

29 jun 2018 - 16h41
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Refinarias europeias estão cortando suas compras de petróleo iraniano mais rápido do que o esperado, com os Estados Unidos se preparando para reimpor sanções sobre o Irã, ameaçando um impacto mais severo do que a última rodada de medidas punitivas em 2012, apesar de a União Europeia não ter se juntado aos esforços.

Vista de refinaria de petróleo da Petrolchemie und Kraftstoffe (PCK) em Schwedt, Alemanha 
20/10/2014
REUTERS/Axel Schmidt
Vista de refinaria de petróleo da Petrolchemie und Kraftstoffe (PCK) em Schwedt, Alemanha 20/10/2014 REUTERS/Axel Schmidt
Foto: Reuters

Washington disse que as companhias teriam que desacelerar suas atividades com o Irã a partir de 4 de novembro, correndo o risco de serem excluídas do sistema de financiamento dos EUA.

Seguindo as sanções impostas pelo presidente Barack Obama em 2012, a Europa impôs sua própria proibição sobre o óleo iraniano. Desta vez, entretanto, as linhas de crédito estão sendo excluídas apesar de os líderes europeus terem jurado se manter no acordo nuclear, e as compras europeias estão sendo interrompidas.

"Essas sanções serão piores do que sob Obama. Com ele, você sabia onde estava pisando... você nunca sabe com o Trump. Todos estão com medo", disse uma fonte do setor petroleiro.

A Europa representava cerca de um quinto dos 2,5 milhões de barris por dia exportados pelo Irã.

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