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Gasolina pressiona e alta dos preços ao consumidor dos EUA acelera em dezembro

13 jan 2021 - 10h42
(atualizado às 12h12)
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Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram de forma sólida em dezembro em meio a um salto no custo da gasolina, embora o núcleo da inflação tenha permanecido fraco conforme a economia enfrenta a pandemia de Covid-19, que vem pesando sobre o mercado de trabalho e o setor de serviços.

Papel higiênico à venda em loja da Filadélfia, EUA. REUTERS/Mark Makela
Papel higiênico à venda em loja da Filadélfia, EUA. REUTERS/Mark Makela
Foto: Reuters

O Departamento do Trabalho informou nesta quarta-feira que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,4% no mês passado, depois de avançar 0,2% em novembro.

Um salto de 8,4% nos preços da gasolina respondeu por mais de 60% da elevação do índice.

Nos 12 meses até dezembro o índice subiu 1,4%, depois de alta de 1,2% em novembro.

Economistas consultados pela Reuters projetavam alta de 0,4% na margem e de 1,3% na base anual.

O índice de preços ao consumidor subiu 1,4% em 2020, leitura mais fraca desde 2015 e desacelerando ante alta de 2,3% em 2019.

O índice subiu a uma taxa anual média de 1,7% ao longo dos últimos dez anos.

Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, os preços avançaram 0,1%, depois de alta de 0,2% em novembro. O chamado núcleo do índice foi contido por recuos nos preços de carros e caminhões usados, recreação, passagens aéreas e saúde.

O núcleo do índice de preços avançou 1,6% na comparação ano a ano, repetindo a taxa de novembro, e subiu 1,6% em 2020, depois de alta de 2,3% em 2019. Esse resultado ficou abaixo da taxa média anual de 2,0% dos últimos dez anos.

O setor de serviços, que responde por mais de dois terços da economia dos EUA, foi o mais prejudicado pelo vírus. O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) acompanha o núcleo do índice de preços PCE para sua meta de inflação de 2%, uma média flexível. O núcleo do PCE está em 1,4%.

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