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Alíquota de 12% da CBS é primeira proposta e não está estabilizada, diz Guedes

10 ago 2020 - 18h42
(atualizado às 18h51)
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira que o governo ainda não estabilizou a alíquota para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o tributo sobre valor agregado que propôs em substituição a PIS e Cofins, ressaltando que o patamar de 12% representa uma "primeira proposta".

15/10/2010
REUTERS/Bruno Domingos
15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Foto: Reuters

"Se isso se revelar muito exagerado, a gente baixa", disse ele, ao participar virtualmente do Fórum de Incentivo à Cadeia Leiteira, promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Questionado sobre o tema da reforma tributária, Guedes pediu que os produtores não se espantassem com a alíquota de 12%, destacando que ela permite deduções ao longo da cadeia.

Ele reconheceu que há setores que são mais atingidos com a instituição da CBS, mas afirmou que estes serão "melhor assistidos" quando o governo puder compensá-los com o esforço que será feito para desoneração da folha de pagamentos.

Guedes também destacou que a atuação dos produtores foi fundamental para evitar o desabastecimento e permitir que os brasileiros fizessem o distanciamento social e furassem a primeira onda, do impacto da pandemia sobre a saúde, e também a onda da recessão, "que ameaçava se tornar uma depressão que ia derrubar o Brasil em 10% hoje se fala em pouco mais de 4%" (de queda do PIB em 2020).

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