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Alckmin se refere ao País como 'foguete' ao comemorar revisão do PIB

O relatório Focus desta manhã aumentou a mediana do crescimento do Brasil para este ano de 2,46% para 2,68%; relatório, porém, também elevou projeções de juro, inflação e dólar

9 set 2024 - 15h10
(atualizado às 15h12)
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O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, comemorou a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) presente no relatório Focus divulgado na manhã desta segunda-feira, 9. Para o também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), o "foguete" brasileiro surpreende "até os mais céticos"".

"Foguete não tem ré — e o Brasil está provando isso a cada semana. O mercado financeiro segue revisando para cima suas projeções de crescimento do PIB para 2024: agora estamos em 2,7%, quase o dobro da previsão de 1,4% feita há um ano", escreveu Alckmin na rede social Threads. "É isso aí, presidente Lula, nosso foguete está surpreendendo até os mais céticos. E esse número vai crescer ainda mais!", completou o vice-presidente, acrescentando na publicação um ícone de foguete.

'Foguete não tem ré — e o Brasil está provando isso a cada semana', diz Alckmin
'Foguete não tem ré — e o Brasil está provando isso a cada semana', diz Alckmin
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

O relatório Focus desta manhã aumentou a mediana do crescimento do PIB do Brasil para este ano de 2,46% para 2,68%. No mesmo dia de 2023, a projeção para o 2024 foi de 1,47%. No entanto, também houve revisão para cima de outros indicadores econômicos para o fim deste ano: a mediana da taxa de juros do boletim passou de 10,50% a 11,25%; o IPCA registrou a oitava alta consecutiva, com revisão de 4,26% para 4,30%; e a previsão para o dólar subiu de R$ 5,33 para R$ 5,35.

Consultados pelo Estadão, economistas apontam vários fatores para esse crescimento mais forte. Há um consenso de que as reformas empreendidas — como a trabalhista e da Previdência — desde o governo Michel Temer podem ter ampliado a capacidade de crescimento potencial do País.

A grande questão é que os números mais positivos podem ter fôlego curto. Os economistas apontam que é preciso retomar a capacidade de ampliar os investimentos se o Brasil quiser ter um crescimento duradouro. Também apontam para o fato de que o País precisa endereçar a questão fiscal. A incerteza com o rumo das contas públicas eleva a incerteza e afasta os investidores privados.

Estadão
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