PUBLICIDADE

Ações da Cielo desabam após BC e Cade suspenderem uso de WhatsApp para pagamentos

24 jun 2020 - 10h42
(atualizado às 10h45)
Compartilhar
Exibir comentários

As ações da Cielo chegaram a despencar quase 10% nesta quarta-feira, após reguladores suspenderem o uso do WhatsApp para transações em parcerias com instituições financeiras no Brasil.

REUTERS/Rupak De Chowdhuri
REUTERS/Rupak De Chowdhuri
Foto: Reuters

Mais cedo, a Cielo comunicou que suspendeu os serviços relacionados a transações de pagamento por meio do aplicativo do Facebook, citando decisões do Banco Central e do Conselho Administrativos de Defesa Econômica (Cade).

O BC mandou as bandeiras de cartões Visa e Mastercard, que haviam anunciado parceria com o WhatsApp, suspenderem o uso do aplicativo controlado pelo Facebook, para pagamentos e transferências, enquanto avalia eventuais riscos ao funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).

O Cade suspendeu a parceria da Cielo com o Facebook, que permitiria pagamentos pelo WhatsApp, alegando que ambas as empresas têm participação significativa do mercado.

"Na mesma data da recepção dos comunicados..., a Cielo tomou as providências adequadas e suspendeu os serviços", disse a empresa de meios de pagamentos.

O anúncio da parceria do Facebook com instituições financeiras para execução de pagamentos por meio do WhatsApp foi feito na semana passada.

Analistas do Credit Suisse veem a notícia como negativa para a Cielo, que era o único adquirente que participaria do acordo em um primeiro momento, com potencial relevante para os resultados, conforme nota enviada pela corretora do banco nesta quarta-feira.

Por volta de 10:30, as ações da Cielo perdiam 9,8%, a 4,87 reais, maior declínio do Ibovespa, que cedia 0,46%. Do anúncio da parceria com o Facebook até a véspera, os papéis tinham acumulado valorização de quase 30%.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade