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Vida e legado de Mandela são lembrados em exibição

Em Londres, exposição interativa oferece uma jornada pela trajetória do líder sul-africano, que morreu em 2013

12 fev 2019 - 03h10
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Para um homem que passou quase três décadas na prisão, a passagem do tempo sem dúvida foi importante para Nelson Mandela. Então talvez faça sentido que uma exibição sobre sua vida e seu legado, inaugurada em Londres na sexta, 8, conte com seu relógio de pulso, que sempre era mantido no horário da África do Sul quando ele viajava o mundo como primeiro presidente negro do país.

A exibição interativa faz uma jornada pela vida de Mandela, incluindo sua infância no interior do Cabo Oriental, seu encarceramento de 27 anos e o fim do apartheid, que o levou a se tornar presidente em 1994. Mandela morreu em 2013, aos 95 anos de idade.

A mostra tem filmagens inéditas e mais de 150 artefatos, como roupas, pôsteres de campanha e documentos de viagem, que foram emprestados da família do ganhador do prêmio Nobel da Paz e de museus e arquivos de todo o globo.

"Meu avô, durante seus anos presidenciais, ele usava um relógio, um relógio Philippe Patek, e disponibilizei este relógio porque ele me deu esse relógio e acho que por ele ser uma pessoa tão comprometida e sempre pontual", disse seu neto Mandela à Reuters.

"Mesmo quando ele viajava ao exterior, o relógio continuava no horário sul-africano, o que nós da família achávamos hilário, mas esse relógio também está exposto aqui".

Londres é a primeira cidade a sediar a mostra itinerante Mandela: A Exposição Oficial antes de ela ser instalada permanentemente em Mvezo, o berço do líder.

"É responsabilidade da nossa geração ter a certeza de que registramos a história para as gerações futuras entenderem o caráter e entenderem a conquista humana gloriosa de Nelson Mandela", disse Zelda La Grange, assessora presidencial pessoal e curadora convidada da exibição.

Estadão
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