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Flávio Fusco mostra em websérie como viajar gastando pouco

Ator que participou do ‘Tamanho Família’ dá dicas para planejar a viagem perfeita

2 jun 2018 - 15h51
(atualizado às 15h52)
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O ator já viajou para mais de vinte países e agora se prepara para conhecer a África
O ator já viajou para mais de vinte países e agora se prepara para conhecer a África
Foto: Reprodução/FuicomFusco

O mineiro Flávio Fusco tem várias paixões. Uma delas é o teatro musical. Já participou de algumas produções premiadas.

Outra motivação está em conhecer o planeta. Durante a infância, ele sonhava viajar por diferentes países.

O sonho virou um projeto de vida: já esteve em mais de vinte destinos internacionais.

O apresentador do ‘Fui com Fusco’ em fotos de viagens
O apresentador do ‘Fui com Fusco’ em fotos de viagens
Foto: Reprodução/Instagram @flaviofusco

Na websérie ‘Fui com Fusco’, disponível no canal Vaiali.com, o jovem artista transforma suas descobertas como turista em um divertido programa.

Carismático e curioso, Fusco foge do óbvio e mostra incursões interessantes que não estão nos guias de viagem.

O ator e apresentador conversou com o blog.

Como surgiu a paixão por viagens? 

Desde criança, sempre gostei bastante de ver programas de televisão com assuntos de viagem. Minha paixão mesmo por conhecer outras culturas começou aos 13 anos, quando descobri que as embaixadas enviavam para você materiais de seus respectivos países, como livros, pôsteres, postais, caso você pedisse. Naquela época eu ficava praticamente morando ao lado da caixinha do correio esperando as correspondências. E a primeira veio da Noruega, um país pelo qual eu sou completamente apaixonado, e tive a oportunidade de conhecer em 2015. Fui dando preferência por conhecer os países daquelas correspondências da infância. Já conseguir deixar minha marca na maioria deles.

Qual o segredo para viajar sempre, gastando pouco e se divertindo muito? 

Planejamento. Essa é a palavra-chave para qualquer viagem acontecer. Embora muitas vezes eu resolva em cima da hora ir para algum destino, como aconteceu recentemente quando fui para Bonito, no Mato Grosso do Sul. Resolvi tudo em uma semana. Na maioria dos casos planejo com muita antecedência. Vou passar o próximo Réveillon na África, por exemplo, mas as passagem foram compradas em janeiro, ou seja, quase um ano antes da data da viagem. Você consegue preços excelentes ao comprar antes. O ideal é pagar a passagem, depois reservar o hotel ou a pousada, decidir os passeios e aí juntar a grana para levar. Este é o mapa da mina pra viajar bastante gastando o mínimo possível. Atualmente, consigo fazer uma média de cinco ou seis viagens internacionais por ano nesse esquema. Brinco com meus amigos que eu viajo muito porque me planejo, não porque sou rico (risos).

 Flavio Fusco faz um roteiro detalhado de cada viagem sem deixar de contar com as surpresas e os imprevistos
Flavio Fusco faz um roteiro detalhado de cada viagem sem deixar de contar com as surpresas e os imprevistos
Foto: Reprodução/Instagram @flaviofusco

Faz um roteiro detalhado de cada viagem ou deixa ao acaso? 

Sempre fui desses malucos que viajava com tudo planilhado. Eu deixava o Brasil com uma planilha impressa. Mas desde que fiz um mochilão para a Europa em 2011, vi que muita coisa foge do seu controle. Você depende de fatores externos, como chuva, vento, neve, tornados... Acontece de tudo quando se viaja. Quando fui a Machu Picchu, no Peru, por exemplo, justamente naquele dia caiu uma chuva assustadora, acabando com todas as minhas fotos e passeios previstos. Chorei bastante (risos). Desde que comecei a viajar gravando o programa, eu planejo tudo com uma ideia de roteiro, mas deixo sempre uns dois ou três dias livres para o que tiver que acontecer. O mais legal de cada viagem é justamente isso, conhecer a cultura local, diretamente lá, conversando com as pessoas. Aí sim você tem a certeza de que fará uma viagem inesquecível, pois vai fugir do óbvio e conhecer lugares especiais que nenhum blog de viagem te recomenda. No ‘Fui com Fusco’ a gente consegue mostrar muita curiosidade justamente fazendo amizades e conhecendo os moradores de cada destino.

Qual foi sua viagem mais econômica? 

Sem dúvida, para a Tailândia. Uma viagem de oito dias, com passagem, hotel, alimentação, passeios, tudo ficou em exatos 4.893,00 reais. Tem gente que não acredita. Para se ter uma noção, gastei o mesmo valor ficando uma semana no Uruguai, visitando Montevidéu e Punta del Este. A economia na Tailândia foi por programar e planejar a viagem com um ano de antecedência. Outro fator importante é o custo de vida na Ásia ser extremamente barato. Isso ajusta bastante a economizar.

Como é a gravação do ‘Fui com Fusco’? 

Todo mundo me pergunta com quantas pessoas eu viajo para gravar. Sou publicitário de formação, então tenho meus segredinhos e truques para filmar tudo isso por minha conta. Para gravar eu faço tudo sozinho, mas sempre conto com ajuda de algum amigo ou colega que esteja viajando comigo. Nenhum projeto consegue sobreviver sozinho, então há uma equipe com roteirista, diretora, editor e departamento comercial que dá o suporte para que o projeto possa acontecer. 

Qual o maior perrengue que passou numa gravação? 

Olha, qualquer viagem é feita de imprevistos, então isso acontece o tempo inteiro. Já passei muito aperto em todos os lugares, mas no ano passado, quando estava gravando um mergulho na Tailândia, a câmera simplesmente parou de funcionar quando eu estava a 15 metros de profundidade. Não tinha como subir para arrumar. A sorte foi que contratamos um fotógrafo-cinegrafista local que fez tudo pra gente. Fui salvo por um nativo. Descobri que a minha câmera GoPro, quando chega em determinada profundidade, para de funcionar. Um outro caso engraçado também ocorreu na Tailândia, onde visitamos uma praia habitada por macacos, e na hora de gravar, alguns deles avançaram em mim e nos meus amigos. A gente riu bastante, se assustou. Infelizmente só consegui gravar os nossos ‘amiguinhos’ de longe (risos).

Como as viagens e a gravação do programa contribuem para a sua visão de ator? 

Todo ator gosta do novo, do desconhecido. Acho que qualquer pessoa deveria ter este sentimento, afinal, a gente aprende coisa nova dessa forma. E viajar é exatamente isso, se abrir para uma nova cultura, novos costumes, novas comidas... Jamais imaginaria, por exemplo, que comeria um escorpião na Tailândia. O programa me faz ter coragem extra, digamos (risos). Eu sempre procuro passar a experiência do que estou vivendo ali, naquela hora. Sou bem sincero, então quem acompanha os episódios já sabe que não faço drama. A experiência de ter vivido tudo aquilo contribui para minha formação como pessoa e cidadão. E atuar nada mais é do que viver um personagem que embora não seja você, ele existe, tem sentimento, tem vida. Isso a gente só consegue compor com base em pesquisas e, claro, a partir de nossas experiências de vida.

Quais as recordações de seu trabalho no ‘Tamanho Família’, da Globo?

Ano passado, participei de algumas gravações. Na verdade, nós éramos um grupo de cantores que participaram de provas musicais, juntamente com as famílias dos artistas convidados pela produção. O mais legal foi a oportunidade de juntar tudo que eu gosto em um só lugar: música, arte, canto e TV em um programa voltado para famílias. Fizemos uma homenagem cantando uma música para a atriz Mariana Ximenes, relembrando a infância dela. Aquele momento foi especial pra mim, afinal, não tem como você não associar uma homenagem assim à sua própria família. A minha é mineira, somos em quatro irmãos, descendentes de italianos.  Então já viu, família reunida todo domingo em torno da mesa de almoço... 

O que gostaria de fazer em TV?

É óbvio dizer isso, mas talvez um programa de viagens. Além disso, acho que curtiria bastante algum projeto voltado para o entretenimento. Meus amigos brincam que eu sou praticamente um evento, então porque não transformar isso em uma atração para TV? Tenho curtido bastante essa onda de compartilhar experiências de viagens com as pessoas que acompanham o programa. Seria incrível rolar uma oportunidade para fazer isso na TV, alcançando ainda mais gente.

Pingue pongue:

Uma atração turística no Brasil:

As montanhas e cachoeiras de Minas Gerais. Sou mineiro com orgulho e nós temos muitos lugares lindos a serem visitados por lá.

Atração turística no exterior: Machu Picchu, no Peru. Aquele lugar tem uma energia surreal.

País que mais gostou de conhecer: Indonésia.

Lugar para onde pretende visitar em breve: África. Estou indo pra lá em dezembro.

Itens que não podem faltar na sua mochila de viagem: Baterias e acessórios para filmar tudo e alguma comida rápida. Ah, e sempre deixo espaço sobrando na mala para trazer algo de cada destino. Minha casa é quase uma filial de uma agência de turismo.

 

Programa de viagem que gosta de assistir na TV:

‘Chegadas e Partidas’, do GNT. Acho incrível como a Astrid Fontenelle consegue conduzir as histórias de cada pessoa que vai ou chega de algum lugar. Sempre choro muito. Impossível não se identificar com algumas histórias.

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Fonte: Terra
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