Brasileiro diz odiar o BBB, mas sempre dá uma espiadinha
Reality show da Globo precisa ser tão divertido para os telespectadores como foi a décima edição de A Fazenda
Ano novo, reality velho. O BBB está de volta. A décima nona edição começa na terça, dia 15, com 18 participantes.
Não dá para esperar grandes mudanças no programa exibido desde 2002. Previsibilidade à parte, o formato ainda funciona ao que se propõe.
No ano passado, o Big Brother Brasil registrou 26 pontos de média no Ibope, o melhor resultado das últimas seis temporadas.
Muita gente jura desprezar a atração por considerá-la fútil e até emburrecedora, porém, na surdina, espia o que acontece no confinamento.
Há aqueles que dizem assistir ao BBB tão somente a fim de colher argumentos para falar mal dele. Ahã...
Esta edição começa sob a sombra do sucesso de A Fazenda 10, encerrada em dezembro na RecordTV.
Marcos Mion deu um show de carisma e adequação como apresentador. No Ibope, a produção conseguiu média final de 11 pontos, resultado mais positivo desde a sexta edição.
Marcada por barracos estrondosos, A Fazenda garantiu a diversão de quem procurou ver o circo pegar fogo – sem direito a bombeiro.
Em 2018, o BBB foi salvo pela trama novelesca criada em torno de Gleici, a jovem elevada ao status de heroína pela edição. A estratégia deu certo: o programa repercutiu e ela sagrou-se campeã.
A partir da próxima semana e ao longo de três meses, o todo-poderoso Boninho e sua equipe têm a missão de apresentar um divertimento igualmente eficaz.
Hoje, o principal termômetro para o sucesso (ou fracasso) de uma atração de TV é o ‘buzuzu’ no Twitter, Facebook e Instagram.
A internet parece ter gostado da nova seleção de brothers e sisters. Já houve apontamento de possíveis mocinhos, vilões, musos, ‘plantas’ e ‘coitadinhos’.
Em resumo, é isso que produz o interesse pelo Big Brother: tomar conta da vida alheia para esquecer um pouco da própria. Um escapismo que nem todo mundo que faz admite.
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