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Tribunal na Pensilvânia rejeita recurso de Bill Cosby em condenação por agressão sexual

10 dez 2019 - 18h56
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Um tribunal de recursos do Estado norte-americano da Pensilvânia recusou um pedido do comediante Bill Cosby para derrubar uma condenação de 2018 por abuso sexual, rejeitando o argumento dos advogados de que um juiz teria o privado de um julgamento justo por ter permitido que outros acusadores testemunhassem no processo. 

Ator e comediante Bill Cosby chega a um tribunal na Pensilvânia
25/09/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Ator e comediante Bill Cosby chega a um tribunal na Pensilvânia 25/09/2018 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Cosby, que construiu uma longa carreira coroada pelo sucesso televisivo dos anos 1980 "The Cosby Show" se tornou a primeira celebridade a ser condenada na era "#MeToo", quando um júri o declarou culpado de drogar e abusar sexualmente de Andrea Constand, uma ex-administradora da Temple University, em sua casa na cidade da Filadélfia em 2004. 

O porta-voz de Cosby Andrew Wyatt disse que o comediante recorreria da decisão na Suprema Corte do Estado. 

"Nossa batalha pessoal contra essa vingança incestuosa tão clara e racista do sistema judiciário criminal da Pensilvânia ainda não acabou", disse Camille Cosby, esposa do artista, em nota. 

Cosby quase evitou o processo sobre as acusações que envolvem Constand, trazidas pelos procuradores no dia 30 de dezembro de 2016, dias antes da prescrição.

O primeiro julgamento de Cosby terminou com um júri empatado, mas ele foi considerado culpado durante um segundo julgamento em 2018, quando o juiz permitiu o depoimento de cinco outras mulheres que o acusaram de drogá-las e de então abusar sexualmente delas.

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