A rapaziada mineira do Jota Quest veio "pra arrebentar". Entusiasmados com a apresentação que fizeram no Planeta em Santa Catarina, Rogério Flausino (vocal), Marco Túlio (guitarra), PJ (baixo), Marcio (teclados) e Paulinho (bateria) vieram para agitar com sucessos como Fácil e Sempre assim. Também querem colocar o pessoal a respirar. Explique-se: Oxigênio é o nome do último trabalho da banda que, apresentada pelo radialista Mister Pi, pisou no palco às 23h.Já de início a platéia acompanhou, cantando e gritando, a clássica "Happy days" - que já animou até comercial de margarina. Depois, Flausino agradeceu a boa educação e o carinho com que o público gaúcho trata todos os artistas, dizendo também que o Planeta vai acontecer todos os anos, porque "é muito bom estar tocando aqui pra vocês". E emendou As dores do mundo, com o devido acompanhamento da galera.
O grupo também tocou Manguetown, do pernambucano Chico Science, gravada pelo Jota Quest em uma coletânea e que desde então integra o repertório da banda.
O vocalista Rogerio Flausino parabenizou a organização do Planeta "porque estão dando a maior força pra música da terra", referindo-se à forte presença de bandas gaúchas no evento. "Tem Da Guedes por aí, Ultramen, Comunidade Nin-Jitsu, e nós, brasileiros", disse.
Depois, avisou que traria dois convidados especiais, e foi desenrolada uma faixa em cima do palco com os dizeres "Greenpeace". Ele explicou o apoio à organização ambientalista afirmando a preocupação com a manutenção do meio ambiente - por isso o nome de Oxigênio no último trabalho. Aí atacou com Minha alma, do Rappa, como homenagem ao rock brasileiro.
Ao final, muito satisfeito e emocionado, dedicou o show para Herbert Vianna.