Mais uma vez, os Engenheiros do Hawaii trocam sua formação. Adal Fonseca (bateria), Luciano Granja (guitarras e violões) e Lucio Dorfman (teclados) deixam o grupo para formar a banda Massa Crítica. Os guris - como Humberto Gessinger os chama - seguem seu caminho, deixando para trás o grupo que Gessinger, Carlos Maltz e Marcelo Pitz formaram em 1983.

Segundo o único remanescente da formação original, o nome da banda se manteve mais porque o seu sobrenome é impronunciável do que por qualquer outro tipo de princípio. "Na verdade, isso é uma carreira solo. Eu só pensei há 16 anos atrás que o meu nome seria muito mais difícil de guardar, nem a minha família sabe pronunciar direito", explicou Gessinger.

Quanto à nova composição do grupo, ela ainda é segredo. "Por enquanto, só posso dizer que a nova formação começa uma turnê no dia 6 de março, e que a banda dos guris
deve seguir o mesmo caminho".

Paulo Ricardo
"Tocar com Paulo Ricardo é sempre um aprendizado". Esta é a resposta de Gessinger para todos que lhe perguntam o motivo da presença do cantor romântico em seus shows. "As nossas histórias começaram juntas, mesmo o Engeheiros sendo uma banda mais alternativa e o RPM estando na mídia o tempo todo, sempre fomos muito próximos", afirmou.

A nova tendência musical do ex-líder do RPM não afeta a amizade e o entendimento profissional entre os dois. Na verdade, Gessinger defende a escolha romântica de Paulo Ricardo. "Ele é um grande compositor, muito bom no que faz, e acho que a gente tem que mudar o tratamento que está sendo dado aos cantores românticos no Brasil", finalizou.

Gabriela Escobar - direto do Planeta Atlântida

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