Em Cartaz
Ranking
Trailers
MÚSICA
Terra Rádio
Rádio Expresso 2222
Videoclipes
Promoções
Showlivre
Headphone
Coluna Interface
Neoradio
Manguenius
MP3/Tucows
MP3Box
Exclusivo!
Luana Piovani
MAM - São Paulo
Museu Virtual
The Boy
The Girl
Guia do Homem
Kids
Disney Blast
Digimon
Nickelodeon
Pokémon
Turma do Cabralzinho
Beto Carrero
Banco Imobiliário
Sebastião Salgado
Cabeção
Games
Outerspace
Palavras Cruzadas
Seu time
Afterdark
Bits da Madrugada
Almanaque
Brasil Leitura
Pensarte
Proa da Palavra
Trem de Minas
Virtual Books
Blocos
 
 

Charlie Brown Jr. promete som agressivo em Atlântida

Quinta, 08 de fevereiro de 2001, 12h46min

Um som agressivo é a promessa da banda santista Charlie Brown Jr. para o show que vai apresentar na primeira noite da edição gaúcha do Planeta Atlântida. O festival se realiza nos dias 9 e 10 de fevereiro, na sede campestre da Saba, em Atlântida. A participação também acaba valendo como uma compensação pela saída do Rock in Rio, que ainda levanta mágoas nos integrantes do grupo.

Liderado por Chorão, o Charlie Brown Jr. vem colhendo os louros de um ano difícil. No primeiro semestre do ano passado, o vocalista enfrentou a morte do pai, o que levou a banda fazer uma pausa em suas atividades.

A volta foi com o raivoso CD Nadando com os Tubarões, que trouxe o hit Rubão. A letra narra a história de um rapaz pobre que vive um dia de milionário. Na apresentação que fez na edição catarinense do Planeta Atlântida, em Jurerê Internacional, a banda incorporou o figurino do clipe: todos entraram no palco engravatados.

Conforme o guitarrista Marcão, essa é a única mudança. A energia e a agressividade do som se mantêm no palco: "Sempre tocamos assim. O nosso forte sempre foi ao vivo".

Não há dúvida. Charlie Brown Jr. faz punk rock mesclado ao rap, com energia de sobra para levantar a galera, especialmente em sucessos como Proibida pra mim, que teve em Jurerê Internacional a participação do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, autor de uma versão acústica da música.

Show dedicado ao pai

"O show de Atlântida vai ser como o de Jurerê, talvez toquemos mais coisas do disco novo", adianta o guitarrista Thiago. "Procuramos tocar as músicas que a gente mais gosta e que a galera identifica".

A performance de Chorão dá o tom do show. Ele entra no palco a bordo de um skate e faz algumas manobras durante as passagens instrumentais. O vocalista dedicou a apresentação ao pai e discursou, obviamente, sobre o Rock In Rio. Charlie Brown Jr. é uma das seis bandas nacionais que, convidadas a participar, decidiram boicotar o festival carioca. Os produtores brasileiros reivindicavam condições similares às dos astros internacionais.

O baterista Pelado diz que o grupo está em uma nova fase, em que a ordem é "menos shows com mais qualidade". Ele resume o sentimento da banda em relação ao Planeta Atlântida: "Fiquei triste pelo Rock In Rio, mas isso aqui, meu amigo, já compensou. Aqui, todo mundo foi tratado igual".

"A gente quer sempre fazer o melhor show, para causar a melhor impressão, mas nem sempre isso é possível", disse Chorão. "A gente não tá nem aí pra gringo. Sou brasileiro com muito orgulho".

No festival catarinense, Chorão deu sinais de que a banda está em bom astral. Cantou, com Champignon, no show do Cidade Negra, e aproveitou para abraçar o tenista Gustavo Kuerten, o Guga, que circulava pelos bastidores e cumprimentava os artistas.

"Tudo o que eu poderia querer de um bom show aconteceu hoje", disse o vocalista no camarim da banda. "Esse ano, tô mais entusiasmado com o trabalho. Estamos começando com o pé direito, com vários festivais desse porte".

Redação Terra

Volta

Copyright© 1996 - 2001 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved
CINEMA
TEATRO
SHOWS
EXPOSIÇÕES

RESTAURANTES E BARES

TURISMO