Em Cartaz
Ranking
Trailers
MÚSICA
Terra Rádio
Rádio Expresso 2222
Videoclipes
Promoções
Showlivre
Headphone
Coluna Interface
Neoradio
Manguenius
MP3/Tucows
MP3Box
Exclusivo!
Luana Piovani
MAM - São Paulo
Museu Virtual
The Boy
The Girl
Guia do Homem
Kids
Disney Blast
Digimon
Nickelodeon
Pokémon
Turma do Cabralzinho
Beto Carrero
Banco Imobiliário
Sebastião Salgado
Cabeção
Games
Outerspace
Palavras Cruzadas
Seu time
Afterdark
Bits da Madrugada
Almanaque
Brasil Leitura
Pensarte
Proa da Palavra
Trem de Minas
Virtual Books
Blocos
 
 

Cidade Negra se surpreende com Planeta Atlântida

Quinta, 08 de fevereiro de 2001, 12h43min

Toni Garrido, Da Gama, Bino Farias e Lazão – com o reforço do guitarrista Serjão e do tecladista Alex Meirelles – têm no repertório seu principal trunfo. Desde 1991, quando lançou o primeiro disco, Lute para Viver, a banda vem colecionando sucessos. Canções como Falar a Verdade, Downtown e A Flecha e o Vulcão (esta,do último CD do grupo, Enquanto o Mundo Gira, lançado no ano passado) consagraram a banda na edição catarinense do Planeta Atlântida, em um dos momentos mais animados do festival. O Erê, por exemplo, teve participação do vocalista Chorão e do baixista Champignon, do Charlie Brown Jr. "A música popular é isso. É mais do que uma obrigação do artista trazer esse alto astral e essa troca" diz o guitarrista Da Gama.

A alegria pode ser a principal, mas não é a única face do Cidade Negra. Preocupados com questões sociais, os músicos apresentam letras cada vez mais críticas, como Luta de Classes e Favela. No CD Enquanto o Mundo Gira, até o instrumental se tornou mais agressivo e sujo, como na canção Podes Crer.

O disco, conforme Toni Garrido, foi criado a partir dos conceitos revolucionários dos estudantes rebeldes dos anos 60, dos tropicalistas, dos hippies e dos Black Panthers americanos. A capa do CD mostra um punho cerrado.

Da Gama tenta explicar o que seria essa aparente contradição entre disco e show: "Show é show, as mensagens estão nas letras. A galera está absorvendo isso".

O porte do evento e a receptividade do público sulista foram grandes surpresas para o Cidade Negra em suas participações anteriores no Planeta Atlântida.

Para Da Gama, o Planeta fez com que os artistas de Rio e São Paulo descobrissem um novo mercado e uma nova cena musical: "Não estamos mais só pensando no chimarrão", resume o guitarrista. "O que se conhecia do Sul era Kleiton & Kledir e, de mais moderno, os Engenheiros do Hawaii. Agora, estamos tomando consciência do que acontece por aqui. O Planeta Atlântida está impulsionando outros festivais".

Curiosamente, o guitarrista foi um dos jurados do concurso Escalada do Rock, que selecionou bandas novas de todo o Brasil para se apresentar do Rock In Rio – festival do qual o Cidade Negra acabou não participando, como outras cinco bandas nacionais, devido a atritos entre os produtores dos grupos e a organização.

Da Gama conta que conheceu – e gostou bastante – de duas bandas gaúchas que disputaram a Escalada: Limusine Negra e Casaco de Madame, voltadas à mescla de rock, funk e soul music."Na Escalada do Rock, vi bandas preocupadas em mostrar coisas diferentes, em ter uma cara brasileira", diz.

Redação Terra

Volta

Copyright© 1996 - 2001 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved
CINEMA
TEATRO
SHOWS
EXPOSIÇÕES

RESTAURANTES E BARES

TURISMO