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O.J. Simpson ganha liberdade condicional

Ex-jogador deixará a prisão em outubro deste ano

20 jul 2017 - 17h03
(atualizado às 17h21)
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O.J. Simpson recebeu liberdade condicional nesta quinta-feira, depois de ter cumprido nove anos de prisão por uma tentativa de assalto à mão armada e será libertado em outubro.

Um comitê de liberdade condicional formado por quatro membros votou para liberar o ex-jogador de futebol americano de 70 anos, que foi absolvido no chamado julgamento do século por duplo homicídio há duas décadas.

O.J. Simpson
O.J. Simpson
Foto: Ethan Miller / Staff / Getty Images

Simpson participou do processo através de vídeoconferência do Lovelock Correctional Center, a cerca de 160 km do escritório do comitê de liberdade condicional, em Carson City.

Ele curvou a cabeça e parecia estar em lágrimas quando o comitê votou por unanimidade para conceder a liberdade condicional. Ele então ficou de pé e apertou as mãos enquanto agradecia repetidamente.

"Eu cumpri o meu tempo, e fiz isso tão bem e respeitosamente como alguém pode fazer", disse Simpson durante seu testemunho. "Nada disso teria acontecido se eu tivesse um julgamento melhor."

Um dos motivos pelo quais o comitê tomou a decisão foi pelo fato de Simpson ter cumprido as regras durante a detenção, não ter condenações criminais anteriores e não representar um risco de segurança mínimo para o público.

Simpson, que foi acusado do assassinato de sua mulher, Nicole, e de seu amigo Ronald Goldman, em 1994, disse que estava pronto para a vida fora da prisão, para passar tempo com os filhos e amigos e poderia lidar com a atenção do público.

"Eu não sou um cara que tem conflitos na rua, não espero ter algum quando sair daqui", afirmou ele ao comitê de liberdade condicional.

Os integrantes do comitê ouviram testemunhos da filha de Simpson, Arnelle, e de Bruce Fromong, um dos dois negociantes de recordações esportivas que o ex-jogador foi condenado por roubar em 13 de setembro de 2007.

Fromong disse que Simpson era "um bom homem" que cometeu um erro e agora deveria ser liberado porque merecia "uma segunda chance".

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