Universal Music entra na justiça para encerrar empresa de investimentos "Republic"
A Universal Music Group, atualmente o maior conglomerado de música no mundo e dona da icônica gravadora Republic Records, está trabalhando para conseguir uma ordem judicial imediata que, segundo uma reportagem da Billboard, forçaria uma plataforma de investimento chamada Republic interromper suas ofertas de fluxos de royalties musicais, alertando que muitos consumidores já confundiram as empresas em decorrência dos nomes idênticos.
A UMG chegou a dizer que até mesmo "profissionais sofisticados e publicações do setor comercial" confundiram os nomes das empresas.
Dois meses após processar a empresa por violação de marca registrada, a Universal Music Group pediu a um juiz na última segunda-feira (24) uma liminar exigindo que a Republic cesse qualquer uso de seu nome no novo serviço focado em música enquanto o caso estiver pendente.
De acordo com a Billboard, a UMG argumentou que muitas pessoas já ficaram confusas sobre se há uma ligação entre a Republic Records e o serviço de investimento musical, que utiliza o mesmo nome.
Este, segundo a revista, seria um elemento importante para provar a violação de marca registrada.
"No curto espaço de tempo desde que o réu começou a usar as marcas Republic do réu em conexão com seus novos serviços relacionados à música, já houve vários casos de confusão real", relataram os advogados da Universal Music Group, de acordo com a Billboard.
"O lançamento (da Republic) foi repleto de complicações e instruções mal explicadas, resultando em reclamações dos consumidores", escreveu a UMG. "O fechamento do site também afetou o lançamento do réu".
A Republic Records foi fundada como uma gravadora independente em 1995 e hoje é uma das principais marcas da Universal Music. Em seu cast, figuram nomes importantes do pop mundial atual como Ariana Grande, The Weeknd, Drake, Post Malone e Taylor Swift.
The Music Journal Brazil
