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Sean 'Diddy' Combs tem pedido de fiança negado pela terceira vez em caso de tráfico sexual e extorsão

Juiz citou risco de manipulação de testemunhas e violações durante detenção preventiva

28 nov 2024 - 16h24
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Foto: Sean 'Diddy' Combs / Wireimage/Getty / Rolling Stone Brasil

Sean "Diddy" Combs teve mais um pedido de fiança negado nesta quarta-feira (27), durante uma audiência em Nova York. O juiz Arun Subramanian justificou a decisão apontando evidências de manipulação de testemunhas e violações das regras do Bureau of Prisons (BOP) enquanto o músico está em detenção preventiva.

O advogado de Combs ofereceu um pacote de fiança avaliado em US$ 50 milhões, garantido por propriedades do artista, monitoramento de segurança e o compromisso de não interferir nas investigações. No entanto, a corte concluiu que não seria possível assegurar que Combs seguiria as condições de liberação. "Há evidências que sustentam um sério risco de manipulação de testemunhas", afirmou o juiz, acrescentando que o réu entrou em contato com testemunhas mesmo após ter prestado depoimento ao júri em junho de 2024.

Violações durante detenção

O tribunal também apontou que Combs infringiu regulamentos do BOP enquanto estava detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn. Segundo o processo, ele teria pago outros detentos para fazer chamadas para pessoas fora de sua lista autorizada de contatos. Além disso, pediu a familiares e advogados para facilitarem ligações em conferência, dificultando o rastreamento das comunicações.

Essas infrações foram consideradas pela corte como evidências de que "o réu não pode ser razoavelmente monitorado sob quaisquer condições de soltura."Em audiência anterior, a promotora assistente dos EUA, Christine Slavik, afirmou que Combs "não pode e não seguirá regras" e que sua defesa "não conseguiu controlar seu cliente."

Combs foi preso em 16 de setembro por agentes do Departamento de Segurança Interna (Homeland Security), sob acusações de extorsão, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição. Ele se declarou inocente, mas permanece detido até o julgamento, marcado para maio de 2025. Caso seja condenado por extorsão, Combs pode enfrentar pena de prisão perpétua.

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