Léo Santana diz que público do carnaval de Salvador 'vetaria' pagode em cima do trio elétrico
Cantor está rodando o Brasil com o projeto “PaGGodin” e sonha em dividir o palco com grandes nomes do samba
Léo Santana foi um dos convidados na gravação de DVD dos 25 anos de carreira do grupo Jeito Moleque. O cantor esbanjou carisma, talento e muita ginga ao subir ao lado do grupo de pagode, gênero que tem investido no último ano.
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"Fico feliz de ser convidado, eu sempre ouvi, e hoje tá aqui com eles, caramba, que loucura. O mundo realmente dá capota, ele não gira não", comemorou.
No mês passado, Léo Santana anunciou o projeto PaGGodin, em que pretende viajar o Brasil com um show de regravações e canções inéditas de samba e pagode.
Péricles e Sorriso Maroto estão na lista do Gigante da Bahia para dividir o palco. Porém, os convidados ilustres não param por aí. “Eu até convidei na edição de Salvador a própria Alcione, seria incrível ter a Alcione, o Mumuzinho e a Alexandre Pires, porque eles três tem uma conexão, né? O Mumuzinho tem aquela parte do show dele que ele homenageia imitando a Alcione, a Alcione tem uma paixão desde sempre pelo Alexandre. Seria incrível.”
E será que vamos ter pagode em cima do trio elétrico no carnaval de Salvador em 2025? Léo Santana acha que o público baiano prefere mesmo o bom e velho “pagodão baiano”.
“O pessoal de Salvador vai dizer: “Peraí, Gigante” (risos). Salvador tem que ser um pagodão da gente, tem que ser a axé de lá, até porque é festa de muito fervo. Claro que o pagodinho tem a sua característica ali, mas é um som mais cadenciado, samba no pé, beijo na boca, conversinha, uma cervejinha”, explicou.
Gravação do DVD de 25 anos do Jeito Moleque
O Jeito Moleque subiu ao no espaço Vibra, em São Paulo, na noite de quarta-feira, 18, e contou com a participação de muitas celebridades na plateia, incluindo ex-BBB, ex-Fazenda e até parças de Neymar.
Durante mais de 3h, o Jeito Moleque recebeu no palco amigos dos mais variados ritmos musicais para relembrar os 25 anos de carreira. Léo Santana, Menos É Mais, Marcos & Belutti, Clayton & Romario, Pixote e Turma do Pagode foram outras vozes que enriqueceram o show.
No fim da gravação, quando o relógio já passava da 1h, a entrada do Inimigos da HP no palco levou o público --já em menor quantidade-- para uma viagem de volta ao início dos anos 2000. "Não existe Inimigos do HP sem Jeito Moleque, assim como não existe Jeito Moleque sem Inimigos do HP", afirmaram Gui Albuquerque e Sebá Arietti enquanto faziam a plateia pular, sambar e gritar muito.