John Herbert

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FOTO: DivulgaçãoA consolidação de um grande empreendedor cultural

No início dos anos 50, John Herbert conheceu Eva Wilma, a Vivinha, que estava ensaiando numa sala do Teatro Municipal de São Paulo com um grupo de balé, ao qual participava. Naquela ocasião todos os alunos da Faculdade de Direito seriam figurantes de Apassionata, da Vera Cruz, que estava sendo filmado naquele teatro.

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A imagem do casal foi fortemente marcada no imaginário popular a partir de 1954, com a série Alô Doçura, escrita por Cassiano Gabus Mendes, e exibida durante dez anos ininterruptos. A princípio, o galã seria interpretado por Mário Sérgio, ator da Vera Cruz. Com a desistência de Mário Sérgio, John Herbert foi convidado pelo autor para assumir o personagem. No início, durante seis anos, o programa era uma espécie de teatro na televisão, só depois passando a ser gravado.

A partir de 1965, John Herbert começou a produzir para o teatro, tornando-se um ousado produtor teatral , junto com o diretor Antunes Filho. Uma das "descobertas" como produtor foi a atriz Regina Duarte, que estreou em Black-Out, de 1967. No ano seguinte, em 1968,ele assinou a produção de A Cozinha, com trinta atores em cena ,que lançou nomes Bete Mendes, Irene Ravache, Jacques Lagoa, Ricardo Petraglia, entre outros, e com Juca de Oliveira no elenco. John esteve à frente também, de Os Rapazes da Banda, de 1970, com excelente direção de Maurice Vaneau, e um texto elegante e inteligente. Esta peça se tornou ícone ao abordar pela primeira vez temas ligados ao homossexualismo. Com isso, em épocas de ditadura, sofreu a interdição da censura e, tendo produzido somente com dinheiro do próprio bolso pois não havia nenhum apoio financeiro do governo, John amargou enorme prejuízo, chegando à beira da falência. Mesmo assim, continuou produzindo.

Em 1975 estreou como diretor e produtor de cinema, tendo dirigido um episódio do filme Cada Um Dá O Que Tem. Em 1976, recebeu o prêmio APCA- Associação Paulista de Críticos de Arte - SP, de Melhor Diretor pelo episódio “O Noivo” (baseado no conto de Lygia Fagundes Telles), em Já Não se faz Amor como Antigamente. Em 1980, dirigiu seu primeiro longa metragem, Ariella (baseado na obra de Cassandra Rios), que foi um grande sucesso , com Cristiane Torloni, Herson Capri, Laura Cardoso, entre outros, e que lançou nomes Nicole Puzzi e Lúcia Veríssimo. Ainda no cinema, dirigiu Tessa a Gata, de 1982 , e recebeu o prêmio APCA de Melhor Ator pelo filme Jeitosa, de 1983, direção Nello de Rossi.

O ator trabalhou mais de trinta anos na Globo, com passagens nas demais emissoras de TV, durante essas três décadas. Nos anos 80, ele atuou e dirigiu o programa semanal Casal 80, na Bandeirantes. Em 1995, quando estreou Malhação e por três anos, ele viveu o Nabucodonosor, e em 2005 o Horácio um artista plástico, esses dois sendo personagens de destaque na sitcom. "Era muito bom o convívio com os atores jovens. Eu ensinava e aprendia muito com eles."

Atuou também em Esperança, como Jonathan, um comerciante judeu alemão, e em Cabocla, fazendo seu primeiro personagem como padre, ambas novelas de Benedito Ruy Barbosa.

Fez sua estreia tanto como diretor de teatro em 2004, no teleteatro O Defeito De Família, na Cultura, como no cinema de curta metragem em 2005, como ator, no filme Do Mundo Não Se Leva Nada, de Charly Braun.


Uma veia artística em todos os campos

Em 2001, participou como jurado de teatro em Americana e Avaré, no projeto "Mapa Cultural Paulista/2001", desenvolvido pelo Departamento de Atividades Regionais da Cultura, da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo.

Em 2003, no Festival de Cinema de Gramado - RS, foi Presidente do Júri.

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Em 2004, lançou a Biografia e Obra: John Herbert-um gentleman no palco e na vida, por Neusa Barbosa, Coleção Aplauso da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com coordenação geral de Rubens Ewald Filho.

Em 2006, foi conferido ao John Herbert durante o XVI Festival de Cinema de Natal - RN, o Prêmio Tributo, pelo conjunto de suas atuações no cinema e na telenovela brasileira.

Em 2007, no FestCine Goiânia, ele foi homenageado com o Troféu Goiânia Especial, pelo conjunto de suas obras no cinema brasileiro.


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