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Harry diz que mídia social está alimentando "crise de ódio"

Príncipe britânico apelou às empresas para que repensem seus papéis na publicidade em plataformas digitais

7 ago 2020 - 12h04
(atualizado às 12h08)
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O príncipe britânico Harry disse na quinta-feira que as mídias sociais estão alimentando uma "crise de ódio" e apelou às empresas para que repensem seus papéis na publicidade em plataformas digitais.

Príncipe Harry durante visita à África do Sul
02/10/2019
REUTERS/Toby Melville
Príncipe Harry durante visita à África do Sul 02/10/2019 REUTERS/Toby Melville
Foto: Reuters

Em um artigo de opinião na revista norte-americana Fast Company, intitulado "A mídia social está nos dividindo. Juntos, podemos reprojetá-la", Harry afirmou que ele e sua esposa, Meghan, passaram as últimas semanas falando com líderes de negócios e executivos de marketing sobre a questão.

"Empresas como a sua têm a chance de reconsiderar seu papel no financiamento e suporte a plataformas online que contribuem, estimulam e criam as condições para uma crise de ódio, uma crise de saúde e uma crise da verdade", escreveu Harry. Ele não nomeou nenhuma empresa.

Harry, neto da rainha Elizabeth, pediu que as comunidades online sejam "definidas mais pela compaixão do que pelo ódio; pela verdade em vez de desinformação; pela equidade e inclusão em vez da injustiça e medo; pelo discurso livre, e não armado".

Harry e Meghan, formalmente conhecidos como Duque e Duquesa de Sussex, agora vivem em Los Angeles depois de deixarem suas funções na realeza em março para criar novas carreiras. Eles se mudaram do Reino Unido após crescente hostilidade da mídia.

Harry, em seu artigo de opinião, pediu às empresas que usem seus dólares em publicidade "para exigir mudanças dos próprios lugares que proporcionam refúgio e veículo de propagação ao ódio e à divisão".

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Harry tinha conta secreta no Instagram em começo de namoro:
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